Apresentado pelo deputado federal Paulo Azi (DEM), um projeto de lei quer conferir a Salvador e ao Rio de Janeiro o título de Capitais Históricas Brasileiras. Segundo o autor do projeto, este é o primeiro passo para permitir que o governo federal implemente políticas públicas para preservação do patrimônio cultural das duas cidades.
A ideia de preservação vem bem a calhar na cidade do Rio de Janeiro. Nesta semana, o DIÁRIO DO RIO publicou que muitos imóveis históricos, grandes obras arquitetônicas, estão em péssimo estado.
De acordo com a proposta, a capital oficial do país será transferida, de forma simbólica, para ambos os municípios nos dias 1° e 29 de março, datas de fundação das cidades do Rio de Janeiro e de Salvador, respectivamente.
O projeto ainda sugere que, no dia da transferência simbólica da capital do país, a União, os estados da Bahia e do Rio de Janeiro, bem como os municípios de Salvador e do Rio de Janeiro, promoverão, de forma articulada e conjunta, ações e atividades com vistas à valorização do patrimônio histórico-cultural e à promoção do turismo das Capitais Históricas Brasileiras.
Caro Felipe Lucena,
Tal iniciativa deveria começar pela constituição de INFRESTRUTURA DE PRESERVAÇÃO, pois o povo brasileiro está cansado de inaugurações faraônicas e populistas, que terminam em um incêndio do Museu Histórico Nacional e do Mercado Modelo.
Portanto, criar-se um grupo de arquitetos, antropólogos, historiadores e arqueólogos CAPAZES, sob o mesmo teto de uma instituição SÉRIA é ponto crucial para fundamentar-se pretensão tão grandiosa.
Afinal, quem perde irresponsavelmente documentos históricos ou o crânio de uma Luzia de 12 mil anos para o fogo, não deve ter intenções muito louváveis, quando pretende declarar patrimônio histórico, algo que JÁ O É, por força da própria história.
Seria o mesmo que criar uma lei para que todos sejam obrigados a dar BOM DIA, BOA TARDE E BOA NOITE, por conta da falta de educação reinante…