O RMC é considerado um dos mais importantes encontros do mundo, ao lado da ADE (Amsterdam Dance Event) e da Winter Music Conference (WMC). Ele começa na semana que antecede o Carnaval e só termina na terça-feira seguinte.
Os primeiros dias são dedicados exclusivamente aos workshops, palestras e painéis. Durante a feira, empresas e profissionais de vários setores ligados à música e ao entretenimento poderão aproveitar o momento para fazer negócios: comprar e vender produtos, informações ou serviços. Empresas como Pioneer, D.EDGE, Privilege, Uplifting, AIMEC, ElectroMag, HouseMag e DJCOM já confirmaram presença.
Haverá também palestras sobre diferentes assuntos do mercado e workshops com os melhores profissionais da cena musical. Ambos foram montados com sugestões dos Embaixadores RMC. Nos últimos meses, o RMC promoveu road shows pelo país visitando as principais capitais da cena eletrônica nacional, mobilizando as pessoas que movem esse mercado localmente e convidando DJs, empresários, músicos e jornalistas a atuarem como embaixadores do encontro.
Para Cláudio da Rocha Miranda Filho, diretor do RMC, o Rio tem uma atitude receptiva a eventos como o Rio Music Conference. “O Rio tem recebido profissionais e fãs da indústria da música eletrônica do mundo inteiro. Cada vez mais, com a diversidade de eventos que hoje a cidade recebe, caminhamos para nos tornarmos um pólo internacional de cultura, como Miami, Barcelona e Nova York. E o Rio Music Conference contribui ainda mais para isso. As autoridades também perceberam a boa oportunidade de negócio para o Rio e a melhor prova disso é que, este ano, o patrocinador do encontro é o Governo do Estado do Rio, por meio da Lei de Incentivo à Cultura”, defende.
Segundo dados do Rio Music Conference, o mercado de música eletrônica no Brasil cresceu 170% em 2010, atingindo um público de 12 milhões de pessoas no país. “Este crescimento significativo aconteceu por diversas razões: o DJ virou definitivamente um astro (David Guetta, Tiesto, Armin Van Burren), a música eletrônica entrou na produção musical de vários ritmos, como hip hop (Black Eyed Peas), bossa nova (Donatinho e Paula Morelembaum), pop (Madonna com os cariocas Felguk) e por isso sua execução faz parte da programação de praticamente todas as casas noturnas e festas do Brasil”, afirmam Guilherme Borges e Claudio da Rocha Miranda Filho, organizadores do RMC.
Marcas de prestígio já perceberam o bom negócio que é associar sua marca à música eletrônica: TIM, Peugeot, Red Bull, Nokia, Havaianas, Vivo, Oi, Puma, Diesel, Skol e Adidas, para citar algumas. DJs celebrados mundialmente ganham cachês depopstars, enquanto jet setters gastam pequenas fortunas rodando o mundo em busca das festas e de seus DJs preferidos. E o Rio Music Conference já faz parte deste seleto calendário.
Os crescentes números das edições anteriores do Rio Music Conference, realizada durante o carnaval de 2009 e 2010, confirmam o interesse do público e do mercado. A cada edição, o encontro mobilizou mais de 15 mil pessoas entre público pagante, profissionais da indústria, jornalistas e patrocinadores, totalizando 30 mil pessoas.
Após a feira, para encerrar o encontro em grande estilo, começam os shows. Serão diversos DJs se apresentando em cinco dias de festa. Grandes astros internacionais como Armin Van Buuren, eleito pela terceira vez consecutiva o melhor DJ do mundo, Kaskade, um dos nomes de maior ascensão da cena contemporânea,Axwell, o mais importante membro do trio Swedish House Mafia e Glenn Morrisson, Top DJ canadense que fará sua segunda apresentação na Cidade Maravilhosa, já estão confirmados.
A inovação para a edição de 2011 é a criação de um segundo palco que terá a proposta de apresentar um som mais vanguardista. Para essa pista, estão reservadas apresentações de nomes como Booka Shade, Trentemoller e dOP. Outro importante ponto do RMC 2011 é a preocupação em valorizar cada vez mais a cena nacional. Para isso, foram convidados brasileiros que estão fazendo sucesso como SweetMad (Carlo Dallanesse e Fabio Castro), Dexterz (projeto do Junior Lima), Asq2quit e Kings of Swinguers (Renato Ratier e Mau Mau), entre outros.
O Rio Music Conference também contará com uma área de convivência em que diferentes DJs se apresentarão, fazendo um esquenta para a noite. “O Brasil tem muitas festas de música eletrônica, mas até o surgimento do Rio Music Conference não havia um evento que visasse a troca de informações entre as pessoas do mercado. A cena eletrônica nacional é muito forte, não deixa nada a dever para EUA ou Europa e o Rio Music Conference mostra isso”, conclui a jornalista Claudia Assef, que já trabalhou em veículos como Folha de S. Paulo e Showbizz.