Aos poucos a economia fluminense vai dando sinais de recuperação enquanto o estado tenta superar a crise gerada pelo Coronavírus. Dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, apontam que o Rio de Janeiro registrou a criação de 5.645 novos postos de trabalho com carteira assinada em agosto deste ano.
No entanto, em termos de variação percentual, o estado do Rio amarga a penúltima posição entre os 27 estados brasileiros, com uma variação de 0,2%, contra uma variação no país de 0,7%.
Os levantamento também revela que, entre janeiro e agosto de 2020, o RJ teve uma perda de 189.032 vagas de trabalho, contra uma perda no total do país de 846.387. Do total de empregos perdidos no país, 22,3% ocorreram no estado. Esse cenário ocorre mesmo com o do Rio de Janeiro tendo 8,1% do estoque total de empregos com carteira assinada do país.
Veja o saldo e variação do emprego com carteira assinada gerado nos municípios do Estado do Rio de Janeiro em agosto e no acumulado de janeiro a agosto de 2020
Em agosto, as cinco regiões do país também registraram saldo positivo. O melhor resultado foi o do Sudeste, com saldo positivo de 104.702 vagas. Já o Norte gerou 22.272 postos com carteira assinada. A região Nordeste teve saldo positivo de 62.085 vagas; o Sul registrou 42.664 novos postos; e o Centro-Oeste contabilizou 17.684 vagas.
Todos os Estados brasileiros registraram saldo positivo. Os destaques foram São Paulo (64.552 novas vagas), Minas Gerais (28.339 vagas) e Santa Catarina (18.375 vagas).
O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada foi de R$ 1.725,62 em agosto, o que representa uma relativa estabilidade em relação a julho.
Veja o saldo e variação do emprego com carteira assinada gerado nos estados brasileiros em junho e no acumulado de janeiro a agosto de 2020.
Quando será que faremos uma Reforma Trabalhista digna da PRODUTIVIDADE que o Brasil precisa?
Quando será que vamos acabar com as anacrônicas Carteiras de Trabalho, de 1944, e entraremos na era do contrato de trabalho digital entre dois CNPJs, um individual e outro corporativo, onde cada parte cumpre seu dever fiscal e cuida dos seus direitos, seguros e aposentadorias?