O candidato à reeleição a prefeito do Rio em 2020, Marcelo Crivella (Republicanos), esteve na manhã desta quarta-feira, 28/10, na Vila Olímpica Oscar Schmidt, em Santa Cruz, onde falou sobre o investimento nas reformas desses importantes espaços de lazer, esporte e cidadania para a população carioca. E afirmou que, uma vez reeleito em novembro, vai dobrar o número de unidades pela cidade.
“Arrumamos a casa, pagando R$ 5,2 bilhões de dívidas passadas. Agora chegou a hora de investir nas crianças. Vamos dobrar o número de Vilas Olímpicas na cidade tão bonitas quanto essa. Aqui tem tênis, quadra coberta para basquete, vôlei e futebol de salão, piscina, campo de futebol, academia. Essa Vila Olímpica é o padrão que queremos repetir em tudo quanto é comunidade do Rio, para que as crianças tenham acesso ao esporte e fiquem longe das drogas”, disse Crivella.
As Vilas Olímpicas são um modelo de integração social, com investimento barato, duradouro e democrático, bem diferente dos que foram feitos pela gestão anterior para as Olimpíadas.
“Temos o projeto para uma Vila Olímpica em Antares. Vamos começar pela Zona Oeste. É barato, não tem o custo de uma Olimpíada e tem uso! Veja hoje as arenas olímpicas. Nós gastamos R$40 bilhões nas Olimpíadas para fazer uma festa de 15 dias. Qual o uso que se dá hoje ao nosso Parque Olímpico? Não gera imposto, não gera emprego, mas gera custeio e caro. Só o velódromo, temos que pagar R$ 350 mil reais de conta de luz por mês. Porque não pode desligar o ar-condicionado, que a madeira dali empena. Aquela pista que tem uma curva que é quase uma parede em pé, só tem 25 brasileiros capazes de pedalar a bicicleta com velocidade suficiente para fazer aquela curva. De tal maneira que estamos pagando há 4 anos R$ 350 mil reais por mês para uma coisa que as pessoas usam pouco. Se tivéssemos usado esses R$40 bilhões para asfaltar a cidade, melhorar a drenagem, urbanizar as comunidades, tirar postes e embutir a fiação subterrânea, teríamos a cidade mais linda do mundo e atrairíamos os turistas que as olimpíadas não atraem”.
E concluiu:
“O ideal é que as vilas olímpicas fiquem próximas às comunidades e às escolas públicas, para que as crianças possam aproveitá-las inclusive na hora do recreio. Esse modelo é muito importante para todos, inclusive para as crianças especiais – temos cerca de 40 mil crianças especiais nas escolas – onde há acesso a professor, instrutor, equipamentos, o local é mantido limpo; é uma riqueza para a população. Já reformamos 230 escolas, agora chegou a hora das vilas olímpicas, onde as crianças podem despertar a sua vocação. Temos aqui wi-fi gratuito, como colocamos na área de recreação de todas as 1543 escolas”, afirmou.