Durante caminhada por Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, a delegada Martha Rocha, candidata da Coligação “Unidos Pelo Rio” (PDT – PSB) voltou a defender investimentos na atenção básica como forma de reverter o grave quadro de mortalidade materna da região. O bairro faz parte da Área de Planejamento 5.2, que registrou em 2019, uma taxa de mortalidade materna de 106.2 por cem mil habitantes, a segunda pior taxa da capital, ficando atrás apenas de Manguinhos (3.1), que registrou mortalidade materna de 134.5, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde.
“Mais uma vez eu gostaria de falar da saúde que aflige a todos os cariocas. Nossa principal meta é o fortalecimento da saúde básica. Para tanto, vamos recompor e ampliar o programa garantindo a cobertura de 70% da população atendida pelo SUS nas clínicas da família”.
Martha Rocha lembrou que a Saúde está entre as 12 medidas emergenciais de sua plataforma de governo. Além de recompor o orçamento da Saúde Básica, a candidata pretende implantar um novo Sisreg, para melhorar o atendimento da cidade:
“Nossa prioridade também será o atendimento. Através da criação do prontuário eletrônico que vai permitir que o carioca, a partir de um aplicativo, acompanhe o agendamento e o tempo de espera para o atendimento. E por último promover a integração entre os hospitais da rede estadual e federal para ampliar o número de leitos para o carioca”.
Para garantir a melhoria da saúde, a delegada se comprometeu caso seja eleita prefeita, que irá abrir a caixa preta da prefeitura e auditar contratos, despesas e serviços. O objetivo é transferir a gestão das clínicas da família, administradas por Organizações Sociais, para a Fundação Rio Saúde.
Segundo dados da Coordenação Geral de Atenção Primária do município, a OS Iabas era a responsável pelo atendimento das clínicas da família da AP 5.2, região que registrou de 2018 para 2019 um aumento de 291% da taxa de mortalidade materna.
“A má gestão dos recursos e a corrupção são os dois grandes causadores do colapso da saúde pública do Rio. Este mesmo instituto, o IABAS, recebeu entre 2009 e 2019, nas gestões de Paes e Crivella, R$ 4,3 bilhões, mas nunca apresentou prestação de contas sobre a aplicação destes recursos. Como pode um investimento tão alto não reverter em melhorias para a população. Vamos arrumar a casa, organizar as contas e recompor as clínicas da família, melhorando assim a saúde da população”.
Mais promessas vazias, sem explicação, sem detalhes… só pra iludir o pessoal, sai fora Martha Rocha essa mascara de santa ai ja caiu a muito tempo!