Força-tarefa da Lava Jato promove busca e apreensão contra ex-secretário de Transportes do RJ

Júlio Lopes, que atuou como secretário estadual de Transportes do RJ durante o governo Sérgio Cabral, é investigado por 3 supostos irregularidades

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Júlio Lopes - Foto: Reprodução

Secretário estadual de Transportes do Rio de Janeiro durante o governo Sérgio Cabral, o ex-deputado Júlio Lopes foi alvo de uma força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF), intitulada de Fim do Túnel, na manhã desta segunda-feira (07/12). A ação, que é um desdobramento das operações Tolypeutes, Ponto Final e Fatura Exposta, pertencentes à Lava Jato, visa investigar supostos crimes cometidos por Júlio à frente da pasta.

Cumprindo solicitação do MPF, a 7ª Vara Federal Criminal do RJ expediu 4 mandados de busca e apreensão em endereços relacionados ao ex-secretário e a João Maurício Ottoni, tido como operador de Júlio Lopes.

O MPF apura 3 supostas irregularidades distintas cometidas por Júlio Lopes:

1. Entre junho de 2010 e novembro de 2014, o ex-secretário teria recebido cerca de R$ 6,5 milhões indevidamente, valor este pago pela Odebrecht. De acordo com as investigações, essa quantia (propina) seria para facilitar a licitação, contratação e execução das obras de construção da Linha 4 do MetrôRio;

2. De julho de 2010 a março de 2015, Júlio Lopes teria recebido aproximadamente R$ 7,6 milhões pagos pela Fetranspor em troca de vantagens no ressarcimento dos valores do Bilhete Único para a empresa;

3. Quando era deputado federal, Júlio teria recebido 3 parcelas de R$ 250 mil cada de um empresário ligado à saúde para exercer influência no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into).

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