Após toda a discussão de um possível lockdown em Búzios, a cidade está aberta e com controle de entrada de turistas. Entretanto, a fiscalização para manter as medidas de prevenção não funciona tão bem quanto o esperado. Nesta quarta-feira (30/12), cenas que não deviam acontecer eram comuns em Búzios: praias como a famosa Geribá tomadas por banhistas, passeios náuticos com dezenas de passageiros a bordo e pouca gente com máscara no rosto em points como a Orla Bardot e a Rua das Pedras.
O único ponto com um controle mais ostensivo era a barreira sanitária na entrada da cidade, onde só era autorizada a passagem de quem apresentasse um comprovante de residência no município ou um QR code emitido previamente pelos meios de hospedagem. Segundo agentes da prefeitura que atuavam no local, a maioria dos visitantes vinha de Rio e Niterói, cidades que cancelaram eventos oficiais de réveillon e prometem dificultar o acesso às praias hoje à noite.
Em Búzios, há apenas 17 leitos de UTI para pacientes com Covid-19 e a promessa da abertura de outros seis. Em meados de dezembro, diante da preocupação com a pandemia, a Justiça chegou a determinar um novo lockdown no município, decisão que acabou sendo derrubada no último dia 18.
Sem a medida, Geribá retratava o clima da cidade. Para barraqueiros e donos de quiosques, a quantidade de visitantes não chegava à metade da que costumavam atender em anos anteriores. Mas era gente suficiente para que fosse difícil estacionar e para que os banhistas se aglomerassem nas praias, sem qualquer distanciamento social.
A cúpula do Judiciário brasileiro se mete onde não deve: na política.
Isso porque tem nas unidades do Judiciário gente indicada pelas forças políticas dominantes, enquanto que o legislativo e o governo e empregam indicados pelos juízes e desembargadores.
É o nepotismo.