Nesta terça-feira (23/02), um avião com 2 milhões de doses prontas da vacina de Oxford/AstraZeneca chegou ao Brasil. Após pousar no Aeroporto de Guarulhos e passar pelos trâmites necessários, elas seguem para o Rio de Janeiro, onde serão entregues à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
As vacinas serão encaminhadas para Bio-Manguinhos/Fiocruz, onde irão passar por conferência de temperatura e integridade da carga, receberão etiquetas com informações em português e terão amostras encaminhadas para análise de protocolo e liberação pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz). O processo acontecerá ao longo do dia e a previsão é de que as doses estejam prontas ainda na madrugada desta quarta-feira (24/02).
A negociação com a AstraZeneca e o Instituto Serum incluiu a aquisição de um total de dez milhões de vacinas importadas, além de dois milhões de vacinas entregues ao Programa Nacional de Imunizações (PNI/MS) no dia 24 de janeiro.
O restante de oito milhões de doses será importado ao longo dos próximos dois meses, em cronograma ainda a confirmar. A importação de doses prontas da vacina é uma estratégia da Fiocruz paralela à produção de imunizantes a partir da chegada do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), para acelerar o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.
Rio receberá 186 mil doses
Segundo informações do secretário de Estado de Saúde do Rio, Carlos Alberto Chaves, das duas milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca que chegaram hoje ao Brasil, 186 mil serão destinadas ao Estado do Rio. O número corresponde a 9,3% do total do lote de imunizantes, que foram produzidos no Instituto Serum, da Índia, e estão prontos para a aplicação. A informação é do Jornal O Dia.
Ainda de acordo com Chaves, as doses serão distribuídas integralmente a todos os municípios do Rio de Janeiro, que irão decidir se aplicam todas as vacinas em primeira dose ou se guardam parte para a aplicação em uma segunda etapa.
“Vamos cumprir a nova orientação do PNI (Programa Nacional de Imunização). Anteriormente, nós seguramos a segunda dose porque era norma do PNI. Agora que o governo pediu para liberar geral, estamos cumprindo a nova determinação. Vamos entregar todas as doses e os municípios vão definir se aplicam todas de uma vez ou se guardam para uma segunda aplicação“, explica Carlos Alberto Chaves.