Anvisa concede registro definitivo à vacina contra Covid-19 da Fiocruz

Também foi iniciada uma segunda linha de produção que aumenta a capacidade produtiva da vacina. A expectativa é chegar até o final do mês com uma produção de cerca de um milhão de doses por dia

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Imagem meramente ilustrativa

Nesta sexta-feira (12/03), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu o registro para a vacina contra a Covid-19 da farmacêutica AstraZeneca desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford. O imunizante, produzido no Brasil pela Fiocruz, foi a principal aposta do governo brasileiro para a imunização da população.

A vacina já tinha autorização para uso emergencial no Brasil, assim como a CoronaVac. O pedido de registro definitivo da vacina da AstraZeneca foi feito em 29 de janeiro. O prazo estabelecido para que a agência decidisse sobre o tema era de 60 dias.

Também nesta sexta-feira, foi iniciada uma segunda linha de produção da vacina, o que aumenta a capacidade produtiva do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz). A expectativa é chegar até o final do mês com uma produção de cerca de um milhão de doses por dia.  

O registro definitivo, que é o padrão da agência, permite a aplicação em toda a população e a comercialização do imunizante. Já a autorização emergencial, que a Fiocruz já havia obtido, permite a imunização apenas de um grupo específico.

Segundo a Anvisa, “o registro definitivo é a avaliação completa com dados mais robustos dos estudos de qualidade, eficácia e segurança, bem como do plano de mitigação dos riscos e da adoção das medidas de monitoramento“.

Emitido pela Anvisa, o registro definitivo dá uma garantia a mais de que a vacina é segura e eficaz. A liberação para o registro definitivo só ocorre quando 100% das dúvidas da Anvisa são sanadas, funcionando, na prática, como um selo máximo de aprovação.

Medicação contra Covid-19

A Anvisa também anunciou que o medicamento antiviral Remdesivir foi aprovado para o tratamento da Covid-19, inclusive com indicação na bula. O Remdesivir, administrado de maneira intravenosa, foi uma das substâncias utilizadas no tratamento do ex-presidente americano Donald Trump e já foi aprovada pelo FDA, equivalente nos EUA à agência brasileira.

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1 COMENTÁRIO

  1. Enquanto isso, nos EUA a mesma vacina teve seu registro negado pelo órgão norte-americano. Com isso, 30 milhões de doses estão para serem descartadas ou doadas para outros países.
    Resumo da ópera. Enquanto o órgão regulador do Brasil aprova, o órgão dia EUA reprova.
    Estamos comprando uma vacina que promete e não cumpre e tem problema de segurança da saúde.

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