Em entrevista ao jornal ”Estadão” publicada nesta sexta-feira (19/03), o governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, falou sobre diversos assuntos relacionados ao atual momento do país.
Em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro, Castro foi só elogios e revelou que votará nele em uma provável candidatura nas eleições de 2022. ”Bolsonaro é o meu candidato. Gosto dele, acredito nele”, disse.
Já sobre o agora ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, muito criticado por sua atuação durante o combate à Covid-19, o governador também teceu elogios, chamando-o, inclusive, de ”guerreiro”. ”Acho que o Pazuello foi um guerreiro nessa condução. Ele não é médico, mas cumpriu um papel de organizar essa batalha pela compra das vacinas”, garantiu Castro.
Paralelamente, porém, o chefe do Poder Executivo Fluminense ressaltou as dificuldades em relação à aquisição dos imunizantes e a batalha que está sendo para o estado conseguir comprá-los.
”Mas é uma batalha tão difícil que todo mundo disse que ia comprar e não conseguiu. Nosso país é muito grande e não somos um país produtor, então é uma compra difícil. Estamos há uma semana no Rio batalhando [para comprar vacinas], mas as respostas não são boas, dizem que já estão negociando com o ‘governo central’. A política mundial hoje é essa”, lamentou.
Ademais, perguntado sobre a possível ampliação das medidas restritivas, já cogitadas pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, Castro disse que espera uma posição das esferas de saúde para decidir.
”Continuo encarando de uma forma técnica. Recebo o pessoal da saúde e ainda não me disseram que tenho que restringir mais coisas. Estamos preparando medidas, mas, como foi da última vez, vão ser 100% preparadas com a cadeia produtiva, os prefeitos e a medicina. Aqui será por meio de um processo de diálogo. Tem a questão agora de 2 feriados, temos que decidir o que vamos fazer acerca deles. Segundo o meu pessoal, cada ato que se toma demora de duas a 3 semanas para sentir o impacto. Ainda estamos para entender se o que a gente já fez deu resultado ou não”, explicou.
Sobre possíveis novos leitos, Cláudio Castro disse que o RJ tem capacidade para a abri-los, até mesmo em relação a outros estados. ”O Rio está passando pela terceira onda, somos o único estado passando por isso. Já temos um aprendizado. Não diminuímos tanto os leitos e sabemos que tem municípios ‘guardando’ leitos – estamos indo em cima deles. Voltei a conversar com a rede privada para abrir 300 vagas; o dinheiro do fim do ano que reservei para vacinas foi demais e já estou usando para a abertura de leitos”, disse.
Por fim, o governador opinou em relação à compra de vacinas no país, de maneira geral. Segundo ele, por se tratar de uma situação emergencial de saúde, erros e acertos são passíveis de existir. ”Complicado é estar sentado na cadeira do gestor. Tinha uma questão que incomodava no contrato da Pfizer, sobre a responsabilidade de quem estava aplicando a vacina, a questão da refrigeração a menos 70 graus também. É muito complexo. Ficar apontando o dedo hoje é o simples, é o fácil. Resolver o problema é tão difícil que o país inteiro está com problemas, os 27 estados. É todo mundo incompetente?”, criticou.
Excelente gestor. Está surpreendendo como Governador interino. Se continuar governando dessa forma, vai ser eleito novamente. Parabéns!
Este governador parece ser a bola mais acertada do tiro ao alvo. Espero que continue assim, corajoso e destemido. Que Deus lhe conceda discernimento e empatia!
Alienado. Diz que encara a pandemia de forma técnica, mas puxa o saco do maior negacionista e anti-técnico de todos.
Um governador falando de forma consciente e coerente. Falou o que todos que acompanham as informações fora da mídia tradicional sabem. Pazzuelo foi um gigante e o Presidente atuando com sabedoria apesar da “sabotagem”do STF e de diversos governadores. Aos que criticam, procurem saber sobre a situação em San Marino, Bélgica, Reino Unido, Itália e tantos outros países ditos de primeiro mundo. O Brasil iniciou esta semana a produção de vacinas para o combate a pandemia (um dos únicos países produtores). E enquanto a mídia só fala de pandemia, o Brasil colocou no espaço nosso primeiro satélite de fabricação inteiramente brasileira (o segundo será lançado dia 20 próximo), tem construído ferrovias, pavimentado estradas, levando muita água para estados do nordeste, entre tantas outras realizações que a mídia não divulga em represália a abstinência de verba pública federal. Os que atacam já se perguntaram como que milhões de pessoas se recuperaram da covid sem internação? Pois foi com os remédios que os “negacionistas” dizem que não funciona mas tomam quando estão infectados. E o gás e diesel que tiveram o imposto federal reduzido ou zerado mas que 19 governadores aproveitaram para aumentar o ICMS mantendo os mesmos sem alteração?
Falou muito, é ñ falou nada, só te falo uma coisa o q vc falou de gás e diesel, está incompleto, é assim q engana quem lê. Mentiras e meias verdades característica própria desse desgoverno.
Leve os 3 para sua casa.
A que ponto de degradação moral e política o Rio de Janeiro chegou. Ter um governador “pulha” como Claudio Castro, à altura da pequenez de Witzel. Onde mentalmente estava população do Estado quando em Outubro de 2018 elegeu Jair Bolsonaro, Witzel, Claudio Castro e Flávio Bolsonaro? É muita falta de respeito com o Estado, com as Urnas e com o Título de Eleitor Bolsonaro&Pazuello não foram heróis contra o Covid, mas sócios do vírus e verdugos de 300 mil mortos. #ForaRatazanasDeCemitério
Claudio Castro, o governador não eleito.
Fica melhor referencia-lo dessa forma…
Claudio Castrado. Puxa saco de genocida. Cristo-fascista do baixo clero que só virou governador por causa da burrice do fluminense. Vai ser defenestrado em 22.