O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC), defendeu a ação policial ocorrida na favela do Jacarezinho, na zona norte da Capital Fluminense, que deixou 29 mortos (número atualizado pela polícia) e foi considerada a mais letal da história da Segurança Pública do Estado.
Pelo Twitter, o governador publicou um vídeo na noite desta sexta-feira (07/05) onde afirma que a operação foi planejada e cumpria mandados de prisão. Ainda segundo o governador, “a reação dos bandidos foi brutal” e contou com “armas de guerra”, como granadas e fuzis.
Veja abaixo o vídeo e os comentários do governador nas redes sociais:
É preciso deixar claro que a Operação de ontem, realizada pela @PCERJ, foi o fiel cumprimento de dezenas de mandados expedidos pela Justiça. Foram dez meses de trabalho de investigacao que revelaram a rotina de terror e humilhação que o tráfico impôs aos moradores. pic.twitter.com/GcziIaPStw
— Cláudio Castro (@claudiocastroRJ) May 8, 2021
Desde o ocorrido, determinei total transparência ao processo. O Governo do Estado é o maior interessado em apurar as circunstâncias dos fatos.
— Cláudio Castro (@claudiocastroRJ) May 8, 2021
Operação Excepitis
A operação Exceptis foi deflagrada sob coordenação da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, com o apoio do Departamento Geral de Polícia Especializada, do Departamento Geral de Polícia da Capital e da Coordenadoria de Recursos Especiais.
A Polícia Civil disse ter recebido denúncias de que traficantes estariam aliciando crianças e adolescentes para integrar a facção que domina o território.
“Esses criminosos exploram práticas como o tráfico de drogas, roubo de cargas, roubos a transeuntes, homicídios e sequestros de trens da Supervia, entre outros crimes praticados na região”, disse a corporação.
PGR cobra explicações
O procurador geral da República, Augusto Aras, solicitou nesta 6ª feira esclarecimentos às autoridades do Rio de Janeiro sobre a operação policial.
Foram encaminhados ofícios ao governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, ao procurador-geral de Justiça do MP-RJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro), Luciano Mattos, às polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, ao TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) e à Defensoria Pública do Estado. O prazo para envio das informações é de 5 dias úteis.
Aras pede explicações sobre as circunstâncias da operação policial. O procurador citou a possibilidade de responsabilização dos envolvidos na ação, caso se comprove que houve descumprimento da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que suspendeu operações policiais em comunidades do Rio de Janeiro durante a pandemia.
Parabéns, Governador. Quem é contra a ação policial que eliminou 29 satãs, é porque é tem parte com eles.
No seu delírio contou o policial morto como satãs…
Cretino como o presidente genocida.
Caso se canditasse, já teria o meu voto com certeza!!!
Claudio Castro (então vice) da chapa eleita sob que bandeira mesmo (hein?)