A crise hídrica se agravou em Maricá, em função da estiagem e da consequente baixa do nível do rio Ubatiba, onde a Cedae capta água para tratamento e distribuição em Maricá, a Companhia informou que o sistema está operando com 30% da capacidade de produção e fornecimento de água tratada para parte do município. Por conta disso, o abastecimento está reduzido para os bairros do Centro, Barra de Maricá, Itapeba, Boqueirão, Jacaroá, Flamengo, Nova Metrópole, Caxito, Ubatiba, Mombuca, Araçatiba, Divinéa, Caju, Nova Metrópole e Colinas.
A capacidade do sistema caiu 15 pontos percentuais em menos de 15 dias, em 9 de setembro o sistema operava com 45% da capacidade. No dia 10/9 o jornalista Felipe Lucena do DIÁRIO DO RIO já chamava a atenção para o fato que todo o estado do Rio de Janeiro pode ter fala d´água, já que os níveis se encontram abaixo da média histórica.
A Lucena, Adacto Ottoni, professor associado do departamento de engenharia sanitária e do meio ambiente da UERJ, explica o principal motivo: “O problema é a degradação das bacias hidrográficas. Quem garante água doce é a floresta, que retém água que cai das chuvas. Com essas florestas sofrendo desmatamento, menos água é retida e os reservatórios ficam com menos capacidade para a geração de energia. Isso, somado à falta de chuvas, traz o problema da falta d’água”.