Crescimento de operadoras de apostas já é realidade no Brasil

Caso ocorra a regulamentação deste mercado, Rio de Janeiro pode ganhar um um cassino interligado a um resort de luxo na Zona Portuária

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Foto: Florencia Potter/Pexels

O setor da jogatina, principalmente das apostas esportivas tem crescido assustadoramente no Brasil desde 2018, quando o então presidente Michel Temer sancionou uma lei que permitia a exploração desse nicho por plataformas online que possuem sua sede no exterior. De lá para cá, muito se tem discutido sobre a regulamentação desse mercado, já que até agora ele é somente legalizado no país.

Há, inclusive, um projeto para a criação de um cassino interligado a um resort de luxo na Zona Portuária, parte da região central da cidade, caso ocorra a regulamentação da modalidade de jogatina.

Desta forma, o Brasil e algumas outras nações da América Latina têm chamado bastante atenção de investidores de todo o globo, e a Gerente de Vendas Da Slotegrator, Paula González Acosta, esclarece o porquê de todo o interesse do mercado estrangeiro nessas nações. 

América Latina é o foco

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Segundo Acosta, a América Latina é uma região de grande potencial, e o crescimento da jogatina online tem sido impulsionado pela tecnologia na região, que tem se tornado cada vez mais acessível nos últimos anos. Além disso, com a crise sanitária, as plataformas de jogos online se tornaram uma das principais alternativas de entretenimento da população mundial, e segundo a H2 Gambling Capital, as receitas globais do iGaming devem ultrapassar os US$117 bilhões em cinco anos. Sendo que, em 2018, esse montante não passava de US$58 bilhões. 

O foco na América Latina é baseado no tamanho da economia dessa região, e na atual situação da regulamentação do setor, que varia de país para país. Um exemplo é a Argentina, que é o quarto maior país da América Latina, com 45 milhões de habitantes, e tem a segunda maior economia. Na nação, os jogos de azar são regulamentados e divididos por províncias, onde as operadoras só podem oferecer seus serviços aos residentes daquela região. E estima-se que na Argentina os jogos online e o setor de apostas gerem uma receita de US$2,4 bilhões anuais. 

Enquanto isso, no Brasil ainda não há uma regulamentação vigente, e sim uma legalização. Contudo, todo o mercado externo tem aguardado por essa regulamentação, já que o Brasil tem o maior mercado de apostas esportivas online e terrestre do continente sul-americano. Uma prova disso, é a popularização das plataformas de apostas com bônus de cadastro que atuam em território tupiniquim e que cobrem inúmeros eventos esportivos em todo o globo. Elas disponibilizam uma variedade enorme de possibilidades de apostas, assim como uma boa diversidade de promoções, que aumentam o engajamento de usuários. 

O Brasil conta com uma população superior a 200 milhões de habitantes, sendo que a estimativa é de 63% desse montante tem acesso a tecnologia móvel e uma paixão imensa pelos esportes, principalmente o futebol. Com isso, o Brasil é sonho que tem se tornado realidade das operadoras, que querem expandir suas marcas por toda a América do Sul.

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Diferenças entre nações

De acordo com Acosta, existem algumas diferenças entre os mercados não regulamentados e os totalmente regulamentados. Porém, os países latino-americanos já chegaram ao consenso de que a regulamentação é o caminho para o desenvolvimento do setor, e aqueles que ainda não aprovaram uma, estão em busca de implementá-la.

Segundo a especialista, de uma nação para outra há uma certa variação no modelo de licenciamento (Regime de concessão ou licença aberta), assim como na tributação. No Brasil, por exemplo, ainda não está claro qual será o tipo de sistema a ser adotado. Mas especialistas no setor, têm recomendado aos reguladores brasileiros adotarem a estrutura de licenciamento aberto. 

Contudo, Acosta afirma que a regulamentação deve levar em consideração o estado atual da nação e qual o modelo que o país realmente consegue implementar para atrair uma maior quantidade de investidores estrangeiros e assim apoiar a economia local. A especialista ainda aponta que o jogo no Brasil com uma estrutura tributária e regulatória adequada, pode gerar R$2,389 bilhões em ganhos brutos até 2024. 

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