Tânia Bastos: Em respeito às pessoas com deficiência

Para a vereadora Tânia Bastos, precisamos conscientizar a nossa sociedade sobre a importância do desenvolvimento igualitário e inclusivo e dar voz às pessoas com deficiência

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Foto de Kampus Production no Pexels

Há mais de dez anos milito na causa dos autistas e sou autora de pelo menos 10 leis que beneficiam a classe. Tratar as pessoas com deficiência com respeito e empatia é função de todos nós. Neste mês, tivemos o Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência. A data tem por objetivo levar as pessoas a fazerem uma reflexão sobre a importância da inclusão social na sociedade e no meio corporativo.

De acordo com o último Censo Demográfico, 45,6 milhões de pessoas têm pelo menos um tipo de deficiência, seja do tipo visual, auditiva, motora ou mental/intelectual. Apesar de representarem 23,9% da população brasileira, as pessoas com deficiência não vivem em uma sociedade adaptada. Elas sofrem com problemas de acessibilidade, nos espaços de lazer, turismo, geração de trabalho e renda e/ou inclusão no mercado de trabalho.

Precisamos conscientizar a nossa sociedade sobre a importância do desenvolvimento igualitário e inclusivo e dar voz às pessoas com deficiência. Ainda há um caminho muito longo a ser trilhado para que isso possa ser uma realidade no Brasil.

Na Audiência Pública da Comissão Permanente dos Direitos da Pessoa com Deficiência, realizada esta semana na Câmara, ouvimos muitas pessoas e tive a oportunidade de confirmar o evidente: a dificuldade enfrentada pelas pessoas com deficiência e familiares pela falta de políticas públicas direcionadas a elas no nosso município.

Na oportunidade, ressaltei as condições atuais dos CAPSIs no Rio de Janeiro, e entreguei à Prefeitura um relatório que descreve todas as necessidades. Encaminhei três Indicações ao Executivo: a primeira, solicitando à Secretaria da Pessoa com Deficiência a ampliação da rede e dos atendimentos realizados nos centros de referência da pessoa com deficiência e no centro municipal do autismo no Rio. Pedi ainda à Secretaria Municipal de Trabalho e Renda, a capacitação e qualificação das pessoas com deficiências por meio da oferta de cursos com acessibilidade. Por fim, requeri a Rio Tour a divulgação dos pontos turísticos com acessibilidade.

Fico pensando em todos os obstáculos enfrentados por estas pessoas para usufruírem de seus direitos básicos, como o de ir e vir e acessibilidade aos locais mais comuns. Não se trata de somente oferecer uma vaga de trabalho, mas sim pensar em como elas irão chegar ao local e na possibilidade de locomoção nos espaços da empresa. Pessoas com deficiência são parte da nossa sociedade, portanto, independentemente da limitação que possuem, elas precisam exercer seus direitos e deveres com o maior grau de autonomia e igualdade. Cabe uma reflexão!

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