O Outubro Rosa é conhecido mundialmente pela campanha de prevenção e diagnóstico do câncer de mama. Anualmente, solicito que a Câmara Municipal do Rio de Janeiro tenha a iluminação da fachada do Palácio Pedro Ernesto iluminada em rosa, e sugiro ações com o objetivo de conscientizar a sociedade.
Com a chegada da pandemia da Covid-19, a Saúde ficou totalmente voltada para o combate ao vírus e os exames preventivos ficaram em segundo plano. Sabemos que o diagnóstico precoce pode fazer uma grande diferença no desenvolvimento da doença. Portanto, é preciso que retomemos imediatamente aos serviços porque o câncer não espera.
O câncer de mama é o segundo tipo de neoplasia mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres, representando uma das principais causas de morte. No Brasil, a doença ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2021, foram estimados 66.280 casos novos de câncer de mama, com um risco estimado de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres.
O “Outubro Rosa” é um movimento internacional, criado no início da década de 90, pela Fundação Susan G. Komen for the Cure. Na época, a organização distribuiu um laço rosa aos primeiros participantes da “Corrida da Cura”, em Nova York. Desde então, o laço virou símbolo da campanha que acontece anualmente em todo o mundo. Instituições organizam uma série de eventos e monumentos são iluminados na cor rosa, com o objetivo de promover a conscientização sobre a doença; proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento, além de contribuir para a redução da mortalidade.