Se a pesquisa encomendada pelo PT mostrava Lindbergh Farias (PT) na frente, a do portal 247 mostra Garotinho (PR) na frente. O que ambas tem em comum é a posição pouco privilegiada de Luiz Fernando Pezão (PMDB), que é o candidato mais desconhecido da lista, apesar de ter sido o astro das inserções comerciais do PMDB na última semana, que acabaram retirados do ar por ter sido considerado propaganda eleitoral antes do prazo (e realmente era).
Feita pelo Instituto Ulrich Pesquisa e Maketing mostra dois cenários, com e sem Heloísa Helena (provavelmente pelo REDE, partido em fase de criação e capitaneado por Marina Silva), em ambos dando um 2º turno entre o senador Lindbergh Farias e o ex-governador Anthony Garotinho.
A pesquisa foi publicada no 247:
Garotinho – 25%
Lindbergh – 19%
Crivella – 14%
Pezão – 11%
Heloisa Helena – 7%
Brancos/Nulos – 12%
Indecisos – 12%
Garotinho – 26%
Lindbergh – 20%
Crivella – 15%
Pezão – 12%
Brancos/Nulos – 14%
Indecisos – 13%
Há de considerar, no entanto, que além de Pezão ainda estar em fase de apresentação, não estão inclusos o nome do PSol, além da chapa DEM/PSDB e somaria o próprio PSB, que se vier com Eduardo Campos como candidato a presidente precisará de um palanque no Rio de Janeiro. Mas é de notar a boa largada dos dois pré-candidatos.
PT X PMDB no Rio de Janeiro
Entretanto, porém, contudo, todavia, há de ser considerado um fator forte, tanto o PT quanto o PMDB são dois partidos fortíssimos e com a máquina forte. Não é a toa que a guerra por 2014 está forte nos bastidores está forte, como mostra a coluna Radar de hoje.
Lindbergh Farias, por exemplo, está conversando com os Garotinho, é que eles sabem vários podres de Sergio Cabral e os aliados. Então podemos esperar uma ou outra matéria contra o grupo de Cabral logo, logo.
Já, no lado do PMDB, eles estão dando vários jabs em Lindbergh a partir de Nova Iguaçu, cidade que comandou por 6 anos e agora tem como prefeito Nelson Bornier (PMDB). Pela primeira vez os vereadores de Nova Iguaçu revogaram uma aprovação de contas e, nos próximos 30 dias, reprovar os números da gestão petista.
O objetivo, junto com uma série de ações por improbidade administrativa em andamento na Justiça, é deixar Lindbergh inelegível. E, se retroceder até 2010, ainda podem dar a Jorge Picciani (PMDB) a cadeira de Senador pelo Rio de Janeiro, é que ele ficou em 3º na disputada da última eleição. O grupo de Cabral ganharia duas vezes e teria uma eterna gratidão a Bornier.