Presidente da Comissão de Carnaval propõe que festa aconteça no meio do ano

O texto do vereador Tarcísio Motta considera elitista a decisão da Prefeitura, anunciada na tarde desta terça-feira

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Após o anúncio do prefeito Eduardo Paes (PSD), sobre o cancelamento do Carnaval de rua, o presidente da Comissão de Carnaval da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, o vereador Tarcísio Motta (PSOL), se manifestou, através de um comunicado, contrário à ideia e propôs que a festa aconteça no meio deste ano, quando a situação em relação à Covid-19 deve estar menos grave.

“Diante desse cenário e com toda a discussão acumulada pela comissão especial que presidimos há 5 anos na CMRJ, estamos propondo que a prefeitura, as ligas e associações de escolas, blocos e demais agremiações carnavalescas considerem a possibilidade de adiar o carnaval como um todo para meados do ano de 2022, quando os indicadores deverão estar melhores. Assim o impacto do cancelamento do carnaval sobre os trabalhadores e toda a cadeia produtiva do carnaval pode ser, ao menos, amenizado, e a festa poderá acontecer em toda a sua diversidade e força”, diz um trecho do texto.

A Comissão ainda sugere que a Prefeitura disponha um programa de auxílio para trabalhadores do carnaval: costureiros, artesãos, carnavalescos, dançarinos, camelôs e outros.

O tom do comunicado da Comissão de Carnaval é de crítica. Para eles, a proposta da Prefeitura de somente cancelar os blocos de rua é elitista:“A proibição dos desfiles do Carnaval de Rua, o cancelamento dos desfiles na Intendente Magalhães e na Avenida Chile e a liberação de bailes carnavalescos em Clubes e outros locais fechados terão como consequência a elitização do Carnaval carioca, o que contraria o espírito democrático do carnaval em nossa cidade”.

Veja a nota completa:

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7 COMENTÁRIOS

  1. ELITISTA é este senhor, enquanto professor do Colégio Pedro II, instituição federal de ensino, achar natural que há 2 anos estes professores permaneçam EN CASA SEM DAR AULA PRESENCIAL, depois de ter feito o diabo e o desserviço enquanto vereador pra impedir também que houvesse aula no município do RJ , ajudando a destruir a educação pública. Um Hipócrita fantasioso, um tutelado de sindicato , que se acha famosidade globolixo nos blocos de carnaval.

  2. Quanto a ser uma decisão eletista, com certeza.
    Tantos blocos de rua como Carmelitas, em Santa Teresa que arrasta milhãres de foliões ruas abaixo no bairro não vai fazer carnaval na Barra da Tijuca. O modelo é para Anitta, Monobloco, Sargento Pimenta, etc.
    Agora, Carnaval no meio do ano, acredito que não cola.
    E antes havia os acreditando “donos da folia” do PT, agora Psol. Ninguém merece. O Carnaval de Rua é do Povo!
    E, tem perguntas para o Prefeito Eduardo Paes, como ficam os blocos que não estão ligados à nenhuma associação, os realmente independentes, e que há anos fazem cortejos pelo Centro da Cidade e, até em outros bairros. Vão proibir? Vai resolver isso? Todo turista que estiver na cidade, indo ou não na Sapucaí, via estar por aí na Cidade.

  3. Infelizmente tenho de concordar com o psolista. Aliás o Tarcisio é o único deles que tangencia um protótipo de conversa civilizada. Entretanto, claro, a proposta se dá por visão classista ao invés da visão da preocupação com a saúde. Não dá pra esperar muito desta gente…

    Em tempo, carnaval com pandemia é incompatível: ou decreta-se o fim dela ou abdica-se ao carnaval.

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