Quase 9% dos professores das escolas municipais do Rio já presenciaram alunos sob efeitos de drogas ilícitas

Dados são do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e foram analisados pelo Instituto Rio21

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Placa na entrada de uma escola municipal do Rio de Janeiro
Foto: Andrevuas

Segundo análise do Instituto Rio21 dos dados do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB) de 2019, 8,6% dos professores do 5º e 9º ano das escolas municipais da cidade do Rio de Janeiro afirmaram que já presenciaram alunos frequentando a escola sob efeitos de drogas ilícitas.

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Frequência com que alunos frequentaram a escola sob efeitos de drogas ilícitas. Fonte: SAEB 2019. Elaboração: Instituto Rio21

De modo similar, 7,0% dos docentes declararam que já notaram alunos frequentando a escola sob efeitos de bebida alcoólica. Vale lembrar que o dado se refere à alunos do Ensino Fundamental (5º e 9º ano), o que torna essa informação ainda mais preocupante, devido a faixa etária desses alunos, que costumam ter entre 11 e 15 anos.

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Frequência com que alunos frequentaram a escola sob efeitos de bebida alcoólica. Fonte: SAEB 2019. Elaboração: Instituto Rio21

Ainda mais grave são os relatos de um grupo significante de educadores, formado por 108 professores, de que estudantes compareceram a escola portando arma (revólver, faca, canivete, etc). Enquanto 5,3% dos docentes afirmaram que isso aconteceu poucas vezes, 0,2% afirmaram que isso ocorreu várias vezes.

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Frequência com que alunos frequentaram a escola portando arma. Fonte: SAEB 2019. Elaboração: Instituto Rio

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2 COMENTÁRIOS

  1. Não me espanta. Oras, todo dia a TV, imprensa, influenciadores, “intelequituais” vomitam que as drogas não são ruins assim… que é preconceito… vários cientistas sugerindo maconha de unha encravada a cânceres malignos… Isto posto, é apenas decorrência lógica ver nossos aluninhos viciados, consumindo a “droguinha boa” que lhes irá consumir a vida. 9% e é apenas o começo!

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