Nesta segunda-feira (11/04), saiu no Diário Oficial o início do processo licitatório para a contratação de projetos arquitetônicos para 13 imóveis próprios municipais na 2ª Região Administrativa, resultando em mais de 630 unidades habitacionais para famílias com renda de 0 a 3 salários mínimos em regime de aluguel social. Segundo o secretário de Planejamento Urbano, Washington Fajardo, este é “um grande avanço para as experiências de políticas habitacionais no Brasil”. Próprio municipal é o nome que se dá quando um imóvel é de propriedade da Prefeitura.
Em suas redes sociais, Fajardo agradeceu às equipes envolvidas: “Quero agradecer aos servidores do Instituto Pereira Passos, e sua grande expertise no desenho de políticas públicas. À SMPU e IRPH pelo trabalho em equipe. À SMH e SMFP pela parceria, e especialmente ao prefeito Eduardo Paes pela confiança, sensibilidade social e investimento na inovação. Vamos em frente“.
Fajardo destacou ainda o lançamento residencial da última semana, o Vargas 1140: “A semana passada foi boa com lançamento do primeiro prédio residencial na Avenida Presidente Vargas, depois de 77 anos, e hoje demos mais um passo fundamental para o repovoamento do Centro do Rio, com faixas de renda diversas, como preconiza a Lei Reviver Centro”.
Cláudio André de Castro, diretor da Sérgio Castro Imóveis, defendeu a ideia: “É uma excelente ideia que o Centro da cidade passe a ter cada vez mais pessoas morando, e de todos os níveis econômicos, porque isso facilita não só o empresário como também o trabalhador. Então, eu acho isso uma medida bastante acertada”.
O Projeto Reviver Centro pretende ressignificar o Centro do Rio de Janeiro, hoje ainda basicamente comercial, trazendo pessoas para morarem no bairro.
Acho a medida um marco na politica de habitação social, mas é muito importante que o govêrno normatise o seu funcionamento e que também exerça uma administrção nos referidos prédios, e não simplismente construir e largar de mão.