Defendi, na Câmara dos Vereadores, a aprovação do Projeto de Lei 01/2013, de autoria do Poder Executivo, que institucionaliza rotinas que favorecem a elaboração de Planos Estratégicos (PEs), o cumprimento dos processos de gerenciamento de projetos, programas e portfólios e o monitoramento de metas na Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Ele facilita a implantação bem sucedida de políticas públicas, com a geração de indicadores de resultados e de informações gerenciais, ferramentas fundamentais para a evolução de uma cidade.
Num momento em que o Rio de Janeiro se credenciou para sede dos maiores eventos do planeta, o prefeito Eduardo Paes entendeu a necessidade de implantar na administração pública municipal modernas ferramentas de gestão, amplamente utilizadas na iniciativa privada, para ganhar eficiência. Uma delas é a criação da Coordenadoria Especial de Gerenciamento de Projetos e de Gerenciamento de Metas. E está dando mais um passo para consolidar esse objetivo, através da realização, por intermédio da Secretaria Municipal de Administração, de concurso público para a contratação de 50 analistas de Gerenciamento de Projetos e Metas.
Os novos analistas tomaram posse no dia 20 de dezembro e, na segunda quinzena de janeiro de 2014, passarão por capacitação interna e, em seguida, serão encaminhados às secretarias e órgãos da prefeitura em fevereiro.
Uma das premissas para o sucesso das instituições é pensar aonde se quer ir e planejar o caminho para chegar lá. O Gerenciamento ou Gestão de Projetos nasceu da constatação do papel fundamental do planejamento em qualquer empreendimento. A prática de gestão de projetos vem sendo cada vez mais utilizada porque facilita o alcance de resultados. Empresas que aplicam a metodologia já sabem disso – segundo estudo do Project Management Institute (PMI Brasil), a gestão profissional de projetos está diretamente relacionada ao grau de competitividade das empresas.
Dentre os principais benefícios do gerenciamento de projetos estão: maior comprometimento com objetivos e resultados, disponibilidade de informação para a tomada de decisão, melhoria de qualidade nos resultados dos projetos, minimização dos riscos em projetos, maior integração entre as áreas e o aumento da satisfação do cliente interno/externo.
Um dos exemplos do papel imprescindível desses profissionais é a área de Cultura. Como o Rio é a capital cultural do Brasil, as grandes empresas nacionais investem cada vez mais, via Lei de Incentivo, em projetos nascidos aqui. A competição aumenta a cada dia e as organizações que contam com recursos humanos capacitados para gerenciar os projetos (leia-se: acompanhar o planejamento e a implantação, sinalizar correções de estratégia; acompanhar o desenvolvimento, suprindo necessidades e recrutando recursos adequados quando necessário) têm muito mais chances de emplacar seus empreendimentos.
Esse é o caminho para uma administração que quer se destacar apostando na melhores e mais eficientes estratégias para a modernização administrativa: o investimento e a valorização dos seus quadros.