Moradores da Zona Oeste são os que pior avaliam a gestão dos transportes no Rio, aponta pesquisa

Pesquisa do Instituto Rio21 mostra que, na Zona Oeste carioca, 80% da população considera ruim ou péssima a gestão dos transportes na capital fluminense

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Ônibus do BRT na Estação Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca - Foto Cleomir Tavares/Diário do Rio

Na última quinta-feira (14/07), foram divulgados os resultados iniciais da 4ª edição da pesquisa de Avaliação do Governo Municipal do Rio de Janeiro, realizada pelo Instituto Rio21 em parceria com o DIÁRIO DO RIO. A seguir, trazemos os dados específicos de uma área de atuação fundamental e que afeta a vida dos cariocas diariamente: os transportes.

Desde a primeira edição do monitoramento realizado pelo Instituto Rio21, em agosto do ano passado, a gestão dos transportes era o ponto crítico da Prefeitura. O pico de avaliações negativas ocorreu em março de 2022, quando 78,5% dos cariocas julgavam que a gestão dos transportes era ruim ou péssima. Agora, em julho de 2022, houve uma pequena recuperação nos índices de avaliação positiva, que subiram de 7,8% para 11%:

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Os níveis de insatisfação variam de acordo com as zonas da cidade. Os cariocas moradores da Zona Oeste são os que pior avaliam a gestão, com mais de 80% sendo ruim ou péssima. Na Zona Sul, por outro lado, a situação é menos crítica, apesar de ainda ser um percentual elevado:

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A avaliação negativa dos transportes é reflexo dos problemas que a população carioca enfrenta já há algum tempo – os ônibus quebrados, lotados, e as longas esperas pelos meios de transporte são apenas alguns exemplos.

A Prefeitura, por sua vez, vem implementando uma série de planos e estabelecendo metas na direção de melhorar a qualidade dos transportes na cidade. É o caso, por exemplo, do retorno de linhas de ônibus que pararam de circular na Pandemia e a criação de outras novas, a fim de facilitar a circulação dos cariocas pela cidade. Mais recentemente a gestão também anunciou a intenção de transformar o BRT Transoeste e Transcarioca em VLTs, conforme noticiado pelo DIÁRIO DO RIO.

Apesar dos esforços da gestão, as medidas propostas pela Prefeitura serão implementadas no longo prazo e levarão algum tempo para se concretizarem. O Instituto Rio21 continuará monitorando e acompanhando como a população vem percebendo essas mudanças: a próxima edição da pesquisa está prevista para ser realizada no mês de outubro, dando continuidade a um ciclo de pesquisas periódicas que deverá perdurar até o final desta gestão.

Entre os dias 27 de junho e 4 de julho de 2022, o Instituto Rio21 ouviu 1340 moradores da capital de forma online.

Outras publicações a respeito da pesquisa podem ser acessadas nestes links: 1 e 2.

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3 COMENTÁRIOS

  1. EP em sua primeira passagem pelo executivo municipal, destruiu o sistema com seus decretos e decisões sobre o transporte. Agora gasta dinheiro sem fim para consertar o que ele estragou. Em resumo, se não tivesse estragado, não precisaria gastar agora, e este dinheiro poderia estar sendo utilizado em outras demandas da cidade.

  2. O mais entristecedor é perceber que na atual administração nada de fato mudará, estamos diante do cara que junto a Sergio Cabral e Lula destruíram o Rio de Janeiro em todos os sentidos, e ainda acreditamos que este sujeito vai fazer realmente alguma coisa? No mínimo bizarro…
    Existe um “esqueminha” muito conhecido por alguns, onde sabemos existir um Cartel de transporte público, mais precisamente empresas de ônibus e que ninguém quer tocar no assunto.
    Enfim… só uma pequena anedota para os desavisados de plantão rs

  3. Correções no transporte vão levar tempo para ser implementadas, mas o que deve ser questionado a esta administração e também a [con]gestão Crivella é por que se levou tanto tempo para se enxergar problemas nos transportes…Ou o exame de vista dos profissionais da área está há muito vencido ou é cegueira seletiva, já que o sistema foi forçado a se destruir por conta de tomada de decisões no mínimo inconsequentes que se não faliram as empresas, destruíram o modelo de gestão. Uma grande autofagia mas sem reciclagem, terá que ser refeito quase do zero. Pena, pois o Rio de Janeiro se tornou de longe a cidade que a partir de grandes eventos teve os piores ganhos de qualidade. E falavam mal de Atenas… Que as pesquisas continuem. Que tenham a seriedade das respostas e mensuração como acredito estar acontecendo, mesmo que com críticas e queixas. É melhor uma foto do que nenhuma.

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