Uma nova era se iniciou no Rio de Janeiro quando os governos federal, estadual e municipal se uniram para enfrentar o poder paralelo do tráfico e ocupar socialmente as comunidades afetadas. A cidade se tornou capaz de receber com dignidade e paz turistas internos e os oriundos do exterior e foi alçada, pelo jornal The New York Times, ao posto de principal destino turístico mundial.
À vocação natural que a cidade possui, uniu-se um cenário favorável ao seu credenciamento para sede dos maiores eventos do planeta. Este processo, porém, precisa evoluir, através do aprimoramento da qualidade da política de turismo para garantir excelência nos serviços prestados e tornar a atividade sustentável no longo prazo.
O turismo religioso vem se desenvolvendo muito no Brasil. Segundo dados do Ministério do Turismo, o segmento atrai 25 mil turistas estrangeiros por ano. A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) foi o primeiro de grandes eventos deste segmento sediados no Rio. Antes da sua realização, apresentei à Câmara dos Vereadores projeto de lei que estabelece diretrizes para o turismo religioso. Dentre as propostas do projeto, aprovado pelos vereadores no plenário em primeira votação em 2013, estão: criação de transporte municipal interligando os atrativos religiosos; estabelecimento de padrões e normas de qualidade, eficiência e segurança na prestação de serviços; e implantação de sinalização de caráter informativo e educativo, de acordo com os indicadores utilizados pela Organização Mundial de Turismo.