O Porto Maravilha tem sido o foco de esforços persistentes da Prefeitura do Rio de Janeiro para a atração de novos negócios, especialmente na área de tecnologia. É o caso do projeto apelidado de Porto Maravalley, que destina incentivo fiscal da prefeitura para as companhias do setor se instalarem na região. O incentivo tem gerado frutos e atraído novos parceiros. O mais recente é uma das pioneiras da rede de blockchain (código aberto), a Tezos, que abrirá uma representação comercial no Rio de Janeiro — em pleno Porto Maravilha.
A direção da Tezos Brasil ficará a cargo de uma fintech de controladoria contábil, a carioca Rupee Solutions, cujos fundadores Guilherme Baumworcel e Maurício Lasevitch, lutaram para viabilizar a abertura da TZ, no Porto. O trabalho foi realizado em parceria com a Invest.Rio – agência de captação de investimentos da Prefeitura, que participou afincadamente das negociações. Com as novas atribuições, a Rupee deixará a sua atual sede e se mudará para a região Portuária, dinamizando ainda mais a região, cujos prédios comerciais modernos já têm enorme procura. Empreendimentos como o Aqwa e o Vista Guanabara ultrapassam 80% de ocupação.
Com sede na Suíça, a Tezos tem um ecossistema descentralizado, sendo ele composto por várias empresas atuantes no mundo todo. A empresa – fundada na França, em 2014, por Kathleen Breitman e Arthur Breitman – tem sua atuação baseada em “smart contracts” (contratos inteligentes) e na criptomoeda XTZ, o que permite a realização de uma série de aplicações “cripto”, de NFTs, ou finanças descentralizadas. Empresas globais como Engie e Ubisoft fazem uso da tecnologia. A Tezos, no entanto, é mais conhecida por ser a patrocinadora do Manchester United e apoiadora da escuderia McLaren, na Fórmula 1.
Eles sabem investir e são bem espertos para negovios .
Essa realmente é boa notícia.