São Gonçalo recebe posto de testagem para varíola dos macacos

Trata-se do 2º posto de testagem para a doença no RJ; local é anexo à UPA do Colubandê

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CC0 Domínio público - Foto: PX here

Nesta terça-feira (23/08), a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro abrirá o segundo ponto de coleta de material para testagem de casos suspeitos de varíola dos macacos, desta vez em São Gonçalo, na Região Metropolitana fluminense. O local é anexo à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Colubandê.

A coleta de material será realizada apenas em pacientes encaminhados pelas unidades de saúde, após exame clínico que indique a suspeita de contaminação. Os pacientes só serão testados após a notificação do Sistema de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde e, por isso, não haverá atendimento clínico nesses locais.

Na última sexta-feira, (19/08), o primeiro posto foi aberto no Iaserj Maracanã, na Zona Norte do Rio. Ao longo da próxima semana, em parceria com a Prefeitura de Nova Iguaçu, mais um posto de coleta deve passar a funcionar no Centro de Saúde Vasco Barcelos, como referência regional, atendendo os municípios da Baixada que não possuem serviço de coleta.

Além desses, a coleta também é realizada no Núcleo de Enfrentamento e Estudos de Doenças Infecciosas Emergentes e Reemergentes, da UFRJ.


Sobre a doença

Apesar de estar sendo muito falada, a doença não surgiu agora. O primeiro caso humano dessa variante foi registrado em 1970 no Congo. Posteriormente, foi relatada em humanos em outros países da África Central e Ocidental.

A varíola dos macacos é uma “doença febril” aguda, que ocorre de forma parecida à da varíola humana. O paciente pode ter febre, dor de cabeça, nos músculos e nas costas. As lesões na pele se desenvolvem inicialmente no rosto para, depois, se espalhar para outras partes do corpo, inclusive genitais.

No geral, a varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato com gotículas exaladas por alguém infectado (humano ou animal) ou pelo contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis, informa o Butantan. Uma medida para evitar a exposição ao vírus é a higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel.

Para saber mais informações sobre a doença acesse o link.

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