Na última quarta-feira, (07/09), a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que os casos da Varíola dos Macacos voltaram a serem registrados no RJ. Foram confirmados 805 casos, além disso, 89 pacientes são tratados como prováveis. Outros 472 seguem como suspeitos, e 1.161 foram descartados. Quatro pessoas estão em uso de tratamento experimental. Até agora, o estado notificou 2.527 casos da doença.
Até o momento, apenas um óbito foi registrado pela doença em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense.
A Região Metropolitana I tem 668 desses casos confirmados. Também foram registrados 96 na Região Metropolitana II, 5 na Região Serrana, 6 no Médio Paraíba, 3 no Norte Fluminense, 9 na Baixada Litorânea, 2 no Noroeste do Estado do Rio e 16 não informados.
Do total de pacientes infectados pela doença, 747 são homens, correspondendo a 92,8%. Além disso, são 574 casos em pessoas entre 20 e 39 anos.
Boa notícia
Apesar do avanço da doença no estado e no Brasil, na última segunda-feira, (05/09), o país recebeu o material biológico necessário para iniciar o desenvolvimento de uma vacina contra a varíola dos macacos, ou monkeypox. O material conhecido tecnicamente como sementes do vírus vacinal foi doado pelo Instituto Nacional de Saúde (National Institutes of Health – NHI), agência de pesquisa médica dos Estados Unidos, para Centro de Tecnologia de Vacinas (CT Vacinas) na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Com esse material será possível desenvolver o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), que é a matéria-prima para a produção vacinas. O CTVacinas receberá o lote e trabalhará em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos).
Cuidados e transmissão
A varíola dos macacos é uma “doença febril” aguda, que ocorre de forma parecida à da varíola humana. O paciente pode ter febre, dor de cabeça, nos músculos, nas costas e lesões na pele.
No geral, a varíola pode ser transmitida pelo contato com gotículas exaladas por alguém infectado (humano ou animal) ou pelo contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis, informa o Butantan. Uma medida para evitar a exposição ao vírus é a higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel.