Em período eleitoral muitos podem estar pensando sobre o rumo que o país vai tomar mediante a vitória de um candidato ou outro. Porque, de fato, a vida dos brasileiros pode mudar drasticamente para melhor ou pior. Mas não vim falar de política, apenas trazer a reflexão sobre o que pode envolver cada escolha que fazemos.
Escolher dormir cedo ou tarde pode influenciar diretamente no seu humor, disposição, produtividade do próximo dia, não é mesmo? A escolha da alimentação, da prática de atividades físicas, do seu estilo de vida vai influenciar diretamente na sua saúde. Sim, a vida e tudo nela é feita de escolhas e algumas precisam ser repetidas muitas vezes para trazer algo mais impactante. Há escolhas que são caminhos sem volta literalmente e mudam nossas vidas radicalmente para sempre.
Teoricamente todos nós seres humanos viemos com o tal do livre arbítrio, não é mesmo? Mas será que realmente estamos fazendo uso consciente dele? Estamos realmente escolhendo ou estamos simplesmente seguindo uma “manada”? Consumimos aquilo que realmente queremos, necessitamos ou gostamos? Ou simplesmente consumimos aquilo que nos é dito de alguma forma que é bom?
Escolhemos trabalhar com o que amamos fazer ou simplesmente fazemos aquilo que nossos pais esperaram de nós? Ou que pode nos trazer mais retorno financeiro? São tantas as perguntas.
Meu convite de hoje é para que possamos parar por alguns instantes e refletir sobre alguns pontos:
1 – De que forma tem feito suas escolhas? Você escolhe de forma racional ou emocional?
Você escolhe de acordo com o que te move? Com seus valores? Com aquilo que te traz felicidade?
2- Você realmente tem feito escolhas? Ou vem repetindo padrões pré estabelecidos por uma sociedade?
Essas são perguntas simples, mas de grande poder. Pois imagine só que sua vida seja um carro, e que o motorista seja suas emoções. Se as emoções forem o condutor da sua vida, provavelmente você fará muitas escolhas impulsivas acarretando pouco planejamento ou até mesmo tomada de caminhos que lhe tragam arrependimento.
Se o motorista da sua “vida” for a razão, pode ser que você tome decisões muito frias, calculistas e deixe momentos e pessoas especiais passarem por você sem nem se dar conta trazendo, inclusive, possíveis arrependimentos.
Não estou aqui para dizer o que é certo e errado, nem pior nem melhor. Mas não seria mais prudente quando se trata do caminho da própria vida, que o condutor fosse você mesmo? E não padrões comportamentais que se repetem de forma que você nem questione porque está agindo assim?
A minha opinião é que primeiro devemos determinar quem escolhe. E, em seguida, fazer reflexões sobre as escolhas feitas, se elas estão em conformidade com o que verdadeiramente você busca.
Já parou para refletir que até mesmo o não escolher, já é uma escolha? Eu digo que escolho viver, ser livre. Ter paz.
E constantemente revisito meus valores e minhas escolhas. Checando se estão alinhados. Afinal, eu escolho ser motorista da minha própria vida. Uma escolha a ser feita e confirmada diariamente.
E você, já escolheu como quer viver hoje?
