Apesar de sempre estar no Rio de Janeiro, praticamente morar aqui, o candidato a presidente pelo PSDB, Aécio Neves, parece não conhecer muito bem o estado e o humor de quem mora e vota aqui. É que os tucanos ficam tentando fazer uma aliança com o PMDB de qualquer forma, isso com o PMDB sendo rechaçado pela maioria dos cariocas. Seria a chapa Aezão, juntado os nomes de Aécio e do candidato a governador pelo PMDB, Pezão.
Aparentemente a conversas para que o PSDB indique o vice de Pezão, e este seria o banqueiro Ronaldo Cezar Coelho, que estava em São Paulo e já está voltando para o Rio, é o que informa a colunista social Hildergard Angel. A razão do convite, diz Hildergard, estaria mais pelo potencial financeiro de Ronaldo do que por seus votos, na última eleição para prefeito foi de apenas 3%.
Vale lembrar que Aécio e Sérgio Cabral (PMDB) são praticamente primos, a primeira esposa de Cabral, Suzana Neves Cabral, e mãe de três de seus filhos, é sobrinha neta de Tancredo Neves. E, lembremos, um grande aliado de Cabral, Francisco Dornelles (PP) é primo de Aécio
Lindbergh pode não ser candidato a governador
E Pezão tem recebido boas notícias, de acordo com o blog Radar da Veja, um despacho do ministro Gilmar Mendes, STF, pode prejudicar e muito a campanha de Lindbergh Farias (PT) a governador do Rio de Janeiro. Um inquérito arquivado por prescrição do crime conta a administração pública, agora será de peculato, ou seja, desvio de recursos públicos. Assim, com a pena maior, não houve ainda prescrição.
Lindbergh é investigado pela contratação da empresa Supernova Mídia — responsável por sua campanha em 2004 e pela publicidade da prefeitura a partir do ano seguinte.
O inquérito já encontrou irregularidades na concorrência. Agora, Gilmar Mendes quer descobrir se o contrato foi feito para pagar uma dívida de 250 000 reais do PT pela campanha eleitoral.
Se vingar este processo é bem capaz de Lindbergh desistir de ser candidato. É bem difícil conseguir apoio quando sua candidatura está em risco na justiça.