O Aeroporto de Macaé, no Norte Fluminense, vai receber um aporte de R$ 210 milhões em obras de infraestrutura da Zurich Airport. A medida pretende garantir padrões internacionais de operação ao aeroporto, que ganhará uma nova pista de pousos e decolagens, elevando o nível de segurança operacional do equipamento. O anúncio foi feito durante uma reunião com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais, nesta quarta-feira (09).
De acordo com o governador Cláudio Castro (PL), o anúncio é uma demonstração de que o Estado do Rio de Janeiro voltou a despertar o interesse de empresas nacionais e internacionais. O investimento da Zurich Airport permitirá, segundo Castro, que Rio tenha um ativo de infraestrutura de longo prazo que beneficiará a economia fluminense.
“O investimento de um grupo internacional do porte da Zurich Airport, que hoje está envolvido na operação de nove aeroportos em todo o mundo, comprova que o Rio de Janeiro voltou a ser atrativo para grandes empresas nacionais e internacionais. Além disso, infraestrutura é ativo de longo prazo, é um legado que contribui para o crescimento do estado,” salientou o governador do Rio.
Com as intervenções de infraestrutura aeroportuária, o Aeroporto de Macaé que gera 300 empregos diretos, contará com postos de trabalho adicionais gerados pelas obras que serão realizadas. Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais, Cássio Coelho, o aporte da Zurich Airport impulsionará a competitividade regional.
“Estamos trabalhando para dotar o estado com uma infraestrutura logística capaz de ampliar a competitividade e impulsionar o crescimento do estado” afirmou, Cássio Coelho.
O CEO da Zurich Airport Brasil, Ricardo Gesse, destacou que o Aeroporto de Macaé, por ser um dos principais no Brasil para atendimento da indústria de petróleo e gás, é estratégico para as operações da Zurich Airport.
“Este é o nosso segundo maior projeto no mundo. Consideramos o Estado do Rio de Janeiro estratégico para nossas operações, por conta do potencial do tráfego de cargas e passageiros,” ressaltou Ricardo Gesse.
Com uma marca de mais de 2 mil pousos e decolagens realizados mensalmente, o aeroporto é responsável por 55% das operações aéreas voltadas para a indústria offshore.
Se essa reestruturação acontecer com sucesso, será um passo importante para o Rio desenvolver ainda mais a região nordeste do estado. Macaé tem tudo para ser a capital da energia no Rio, mas é preciso reestruturar a cidade para que ela não vire uma cidade Nigeriana, onde a renda fica apartada do restante pobre da cidade.