No fim de semana, 120 crianças e adolescentes das comunidades Barreira do Vasco, Arará, Caju e Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, tiveram a oportunidade de assistir a um espetáculo circense do musical Reder Circus – Abracadabra, no Leblon, na Zona Sul, graças a uma parceria entre a Secretaria de Estado de Ações Comunitárias e Juventude (SEACJ) e a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (SECEC).
A Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros, conta que o objetivo da parceria é ampliar o acesso à cultura da população de baixa renda, oferecendo visitas a centros culturais de grande relevância, como a Casa França-Brasil, Parque Lage e Museu da Imagem e do Som. “Muitos jovens tiveram a oportunidade de ter contato pela primeira vez na vida com as atividades circenses”, relatou Danielle.
- Já o Secretário de Ações Comunitárias e Juventude, Gelby Justo, defendeu que a cultura e o lazer precisam alcançar a todos os jovens, independente da classe social. “Conseguimos dar a possibilidade para que crianças e adolescentes de comunidades carentes assistam a um espetáculo de primeira linha no Leblon. E isto é muito significativo. Vamos continuar lutando para que mais e mais pessoas tenham acesso a todos os tipos de cultura, lazer e entretenimento.”, comentou.
A pequena Luna, de apenas 4 anos, não parou de pular um só instante. Acompanhada da mãe, Cristiane Souza, resumiu a alegria em apenas uma palavra, “maravilhoso”. Muito emocionada, a mãe lembrou que nem todos da comunidade têm a oportunidade de prestigiar um espetáculo como este. “Muitos estão vindo pela primeira vez a um circo. Sou muito grata por poder estar aqui junto com a minha filha e participar desse momento único.”, disse Cristiane.
Vania Rodrigues da Silva, presidente da Associação de Moradores da Barreira do Vasco, destacou a importância dessa iniciativa e ressaltou que a cultura é o que mais está em falta nas comunidades. “Posso contar nos dedos quantas vezes eu vi projetos para deixar as minhas crianças felizes. Hoje, eu vi crianças sorrindo, batendo palmas, não acreditando no que estavam vendo. Eu estou muito feliz, pois as minhas crianças estão felizes”.