Responsável por incluir recomendações no edital de concessão do Maracanã, Márcio Pacheco, o mais novo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), incluiu uma demanda polêmica oficiada pelo deputado estadual Rodrigo Amorim (PTB): a administração do antigo Museu do Índio, hoje chamado por militantes de Aldeia Maracanã.
Com a decisão de Márcio Pacheco, o novo gestor da Maracanã ficará obrigado a gerir também a Aldeia. A iniciativa de Rodrigo Amorim é resultado de uma pesquisa realizada por ele junto a 1.000 moradores da Tijuca, na Zona Norte da cidade, para saber se eles seriam favoráveis a um novo uso do local. Segundo Amorim, 80% das pessoas ouvidas se disseram favoráveis a uma nova destinação da Aldeia Maracanã.
O deputado petebista pretende modernizar a área, usando-a como um equipamento turístico. No local, de acordo com Amorim, poderia funcionar um transfer Maracanã-Corcovado e Maracanã-Pão de Açúcar, com quiosques e food truck. Além disso, um centro de convivência poderia ser construído para dar suporte aos índios, gerando empregos e renda para eles.
“A área do Maracanã tem um peso internacional, é um dos pontos mais admirados pelo mundo todo, um dos locais que mais atrai turistas. Precisamos gerar empregos, riqueza, trazer o turista para nossa cidade, e isso se faz com atrações, com conveniência e mais conforto. A ideia de um centro de convivência ainda traria possibilidades de empregos para os índios que hoje ocupam o local,” afirmou Rodrigo Amorim, que encomendou um esboço do projeto para um escritório de design.