E finalmente já temos finalizada a lista de quem são os candidatos a governador do Rio de Janeiro nas eleições em 2014. Dos candidatos a governador com chances reais, dos 8 que tínhamos em outubro de 2013 ficaram apenas 4. É a promessa de uma eleição cheia de emoção.
Vamos aos nomes:
Luiz Fernando Pezão (PMDB)
Na maior chapa das eleições 2014 no Rio de Janeiro o candidato será o atual governador Luiz Fernando Pezão (PMDB). Com a saída de tantos outros candidatos suas chances de ir para um 2º turno aumentaram bastante.
Ele trouxe para seu lado o PSDB, que lançaria Bernardinho e o DEMOCRATAS que viria com Cesar Maia. Ele apoiará para presidente a candidata do PT, Dilma Rousseff, mas parte de seu partido apoiará Aécio Neves (PSDB), na chamada chapa AEZÃO. Vale ressaltar que na sua chapa também tem o PSC do Pastor Everaldo, candidato a presidente.
Pezão foi prefeito de Piraí de 97 até 2004, depois vice-governador nos dois mandatos de Cabral, e é governador do Rio desde 4 de abril.
Sua esposa é a a advogada Maria Lucia Cautiero Horta Jardim.
Seu vice será o atual senador Francisco Dornelles (PP), que é sobrinho de Tancredo Neves e parente de Aécios Neves. O candidato a senador na chapa é o ex-prefeito do Rio Cesar Maia. Ele usará o número 15.
A chapa que o apoia é composta dos seguintes partidos: PMDB, PSDB, DEM, PPS, PTB, PSD, PHS, PP, PTN, PEN, PSL, PMN, PTC, PRP, PSDC, PRTB, SDD e PSC
Lindbergh Farias (PT)
O senador Lindbergh Farias (PT) tentou ser candidato em 2010 mas uma intervenção nacional do PT obrigou que apoiasse Cabral. O mesmo quase aconteceu este ano e devido a sua insistência em ser candidato acabou levando a um cisão nacional no PDMB e acabou levando a parte do PMDB apoiar o Aécio Neves.
A candidatura de Lindbergh caminha em uma linha bem perigosa, é que suas contas como prefeito de Nova Iguaçu foram reprovadas pela Câmara de Vereadores da cidade, o que pode o tornar ilegível caso o TSE assim decida mais para a frente.
Sua chapa além do PT, tem PCdoB, PV e PSB. PV e PCdoB apoiam Dilma presidente, o PSB Eduardo Campos e o PV Eduardo Jorge.
Lindbergh foi presidente da UNE durante o movimento dos Caras Pintadas, deputado federal, prefeito de Nova Iguaçu e eleito senador na última eleição.
É casado com Maria Antônia com quem tem dois filhos.
Sua chapa tem como vice o verde Roberto Rocco e como senador Romário (PSB). Ele usará o número 13.
A chapa que o apoia é composta dos seguintes partidos: PT / PV / PSB / PC do B
Anthony Garotinho (PR)
O ex-governador Anthony Garotinho tentou ser candidato a governador em 2010 mas acabou vindo deputado federal. Mas não deixou o sonho de voltar ao Palácio Guanabara e volta em 2014 com sangue nos olhos, é que Garotinho foi um dos principais opositores de Sérgio Cabral desde que esse o traiu no início de seu mandato, afinal, Cabral foi eleito graças ao apoio do então secretário de segurança pública.
Garotinho aparece na frente, ou empatado tecnicamente em primeiro lugar, na maioria das pesquisas. Entretanto um de seus maiores desafios é vencer a altíssima impopularidade.
Sua chapa contém três partidos, além do PR, o nanico PTdoB e o recém nascido PROS. Inclusive o PROS traria Miro Teixeira como candidato, mas com poucas alianças acabou desistindo de ser candidato e uma intervenção de Lula levou o partido para o apoio ao Garotinho.
Ele foi prefeito de Campos por duas vezes, 1989-1992 e 1997-1998, depois governador do Rio de Janeiro de 1999 até 2002, quando renuncia para ser candidato a presidente, mas consegue eleger como governadora sua esposa, Rosinha. Atualmente exerce o cargo de deputado federal.
Sua esposa é a ex-governadora e atual prefeita de Campos Rosinha Garotinho. É pai da deputada estadual Clarissa Garotinho.
O vice de Garotinho será o vereador Márcio Garcia (PR), um dos líderes do movimento dos bombeiros, e candidato ao senado a deputada federal Liliam Sá (PROS). Ele usará o número 22.
A chapa que o apoia é composta dos seguintes partidos: PR / PT do B / PROS.
Marcelo Crivella (PRB)
Quase certo em todas as eleições majoritárias do Rio de Janeiro é a presença de Marcelo Crivella como candidato. Sempre começando bem mas no final perdendo votos, muito relacionado a ser bispo da antipática Igreja Universal do Reino de Deus e sobrinho do enrolado Edir Macedo.
Crivella foi em parte do governo Dilma ministro do pouquíssimo valorizado Ministério da Pesca. Mas é conhecido por ter sido forte defensor de Lula em seu governo.
É casado com Sylvia Jane e, vale como curiosidade, também é cantor, além engenheiro e escritor.
Crivella não fez nenhuma aliança e vai na cara e coragem, como é de seu costume. Seu vice será o José Alberto da Costa Abreu, e para o Senado escolheu o diplomata Sebastião Neves. Ele usará o número 10.
Seu partido não fez alianças.
Tarcísio Motta (PSol)
O Psol vem com o desconhecido Tarcísio Motta, professor do Pedro II. Seu nome tem pouquíssimas chances mas serve para impulsionar seu nome para próximas eleições proporcionais, quem sabe vereador em 2016.
Seu vice será Renatão do Quilombo e o candidato ao senado será Pedro Rosa. Ele usará o número 50.
Seu partido não fez alianças.
Os outros
PSTU
Governador: Dayse Oliveira – 16
Vice: Marilia Macedo
Senador: Heitor Fernandes
PCB
Governador: Ney Nunes – 21
Vice: Heitor Cesar
Senador: Paulo Oliveira