Presente na Lide Brazil Conference 2023, em Lisboa, capital de Portugal, buscando garantir parcerias internacionais visando o crescimento econômico do Rio de Janeiro, o governador Cláudio Castro (PL) destacou, neste sábado (04/02), para mais de 250 empresários brasileiros e portugueses, as variadas oportunidades de negócios em território fluminense.
Com foco principal na sustentabilidade, o chefe do Poder Executivo estadual detalhou as novas perspectivas para as áreas da economia ”verde”.
”No Rio de Janeiro, passamos por tempos difíceis. Hoje, o estado se reergue e une a questão econômica com a ambiental, sempre com o foco no cidadão. Recuperamos a capacidade de dialogar e a nossa credibilidade internacional, que é de suma importância para o desenvolvimento socioeconômico, além de parte da estratégia que traçamos para o crescimento do RJ. Trabalhamos para tornar o estado mais ágil e eficiente, além de oferecer estrutura jurídica e regulatória sólida, em um ambiente de negócios seguro e estável”, disse Castro.
Vale ressaltar que uma das apostas do Governo do Estado é o setor de energia renovável. Responsável por 83% da produção nacional de petróleo e 68% da de gás natural, foram elaborados mapas sobre o potencial de geração de energia limpa para atração e implantação de projetos. Hoje, há 12 plantas de produção, e a ideia é tornar o RJ um grande polo gerador de energia, referência na transição energética do Brasil para uma matriz mais limpa.
Durante o painel ”Economia e Mercados: Comércio Bilateral, Turismo, Energia, Tecnologia e os Negócios entre Brasil e União Europeia”, mediado pelo jornalista Merval Pereira, o governador ressaltou que a economia fluminense é uma das mais dinâmicas do Brasil. A criação de empregos formais em 2022 colocou o RJ em 2º lugar no ranking nacional, com um crescimento de 4,8% em relação ao ano passado.
”Fechamos 2022 com mais de 194 mil empregos gerados. Hoje, ocupamos o 3º lugar no país de abertura de negócios, com mais de 295 mil empreendimentos. A política pública fluminense atraiu negócios que são referências no mundo, como a brasileira Magazine Luiza, a americana Amazon, a mexicana Kavak e a suíça Zurich Airport. Atualmente, o RJ tem mais de 1,7 milhão de empresas ativas”, pontuou Cláudio Castro.
Outro ponto destacado pelo governador foi a concessão dos serviços de saneamento, que, segundo ele, também tem sido fundamental para a retomada social e econômica fluminense. Com parte da arrecadação das outorgas nos leilões, por exemplo, foi criado o programa ”PactoRJ”. Ao todo, são R$ 17 bilhões em projetos como novas moradias, modernização de escolas, construção de hospitais e obras de mobilidade, com o Metrôleve da Baixada e o BRS de São Gonçalo.
- ”Fizemos a maior concessão da história do Brasil. Inauguramos um novo tempo: o desenvolvimento sustentável. Esse é o maior projeto ambiental da América Latina. Junto com isso, lançamos os projetos Limpa Rio e Florestas do Amanhã”, finalizou Castro.
Temos duas opiniões distintas: a de neolight, que vê um Rio de Janeiro falido, e a de Frederico, que parabeniza o governador e vê o começo de um novo tempo. Honestamente, acho que a de neolight é mais realista e se baseia em fatos que já estão acontecendo, enquanto a de Frederico se baseia na realidade que o governador quer vender lá fora.
Eu duvido muito. Veja a derrocada do Rio de Janeiro com suas empresas agora de renome todas indo e voltando de Recuperação Judicial… é a Americanas, a SuperVia, a Oi e semana passada os rumores sobre a Light. Sobrará algo ainda aqui no Rio de Janeiro?
Temos um estado cheio de regrinhas e poucas são cumpridas. Um ambiente de negócios antinegócios. A prefeitura encampou o BRT e tentou encampar a LAMSA. Ainda não se coçou a pagar as indenizações. Deu calote no VLT por muito tempo. O contrato com a concessionária Porto Novo, acho que desfizeram. O Estado tratou tão mal a CCR Barcas que a empresa não parece querer renovar. Quem irá querer tocar o serviço sabendo que os governos depois tratam as empresas como lixo?
Culturalmente, no estado vigora um alto nível de informalidade. Nas cidades, favelização endêmica. Roubo de carga que aumenta o custo de negociar, de transacionar e transportar. Energia elétrica cara. Muito gato de luz e água. Inadimplência. O tráfico de drogas e milicias mandando e desmandando em diversas partes das cidades, às vezes cobrando taxas sobre os negócios.
Sobraram ao Rio de Janeiro o que só dá pra ser feito aqui porque Deus aqui pôs o petróleo, o sal e a beleza natural: extrativismo mineral e o turismo. Sobre o turismo, como irá decolar se a população fala quase nada de inglês e se a criminalidade é alta?
Parabéns ao Governador Cláudio Castro! É evidente que um novo tempo para o Rio de Janeiro começou! Tenho certeza absoluta, que o estado e a antiga capital em um médio/longo prazo voltarão a ser protagonistas no nosso país! Aposto alto na criação da bolsa de valores de ativos ambientais e o hub porto Maravalley como os principais propulsores desse novo tempo! Viva o Rio de Janeiro, viva o Brasil!