Rio tem 19 áreas consideradas muito quentes; saiba quais são

Estudo da UFRJ em parceria com instituição dos EUA proporá medidas de adaptação da cidade ao intenso calor

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Cariocas aproveitando praia no Rio de Janeiro em dia de forte calor - Foto: Daniel Martins/Diário do Rio

Em meio ao intenso calor que paira sobre o Rio de Janeiro nos últimos dias, inclusive com sensação térmica de 58 graus, a maior da história da cidade, um levantamento realizado pelo Laboratório de Estudos e Pesquisas em Geografia do Clima (GeoClima) da UFRJ aponta que a capital fluminense possui 19 áreas consideradas bastante quentes.

De acordo com o ”Observatório do Calor”, programa composto por mais de 60 voluntários, entre estudantes, líderes comunitários e profissionais que costumam trabalhar debaixo de sol forte, como garis e vendedores de mate nas praias, essas regiões estão divididas da seguinte forma:

  1. Gávea, Ipanema, Lagoa e Leblon
  2. Botafogo, Copacabana e Humaitá
  3. Gávea, Rocinha, São Conrado e Vidigal
  4. Flamengo, Glória, Lapa, Laranjeiras, Largo do Machado e Santa Teresa
  5. Centro, Gamboa, Praça Mauá, Providência, Santo Cristo e Saúde
  6. Estácio, Maracanã, Tijuca, Vila Isabel
  7. Engenho Novo e Méier
  8. Barreira do Vasco, Benfica, Mangueira e São Cristóvão
  9. Penha e Penha Circular
  10. Cascadura, Estádio Nilton Santos e Piedade
  11. Complexo do Alemão, Engenho da Rainha e Inhaúma
  12. Coelho Neto, Irajá, Madureira 1, Rocha Miranda e Vicente de Carvalho
  13. Bento Ribeiro 1, Campinho, Honório Gurgel, Madureira 2 e Oswaldo Cruz
  14. Ilha do Governador
  15. Curicica e Taquara
  16. Barra da Tijuca e Jardim Oceânico
  17. Bento Ribeiro 2, Marechal Hermes, Vila Militar e Vila Valqueire
  18. Bangu, Padre Miguel e Realengo
  19. Itanhangá e Tijuca

Vale destacar que, para que o estudo fosse realizado, cada área foi percorrida três vezes, em período diferentes, isto é, manhã, tarde e noite. Paralelamente, visando uma comparação igualitária entre os dados, temperatura e umidade do ar foram medidas em um único dia, de maneira simultânea.

Agora, os resultados serão devidamente analisados por cientistas norte-americanos, da Administração Atmosférica e Oceânica Nacional dos EUA, que vão propor medidas de adaptação baseadas nas especificidades da cidade.

”É uma iniciativa de ciência cidadã contra as mudanças climáticas. O calor mata, especialmente quem vive e trabalha nos bairros menos arborizados e com maior adensamento populacional. O Rio sofre com a insalubridade térmica. É um dos municípios mais quentes do Brasil e não está preparado para enfrentar a elevação de temperatura e as ondas de calor, cada vez mais frequentes”, diz Núbia Beray, coordenadora do GeoClima e do Observatório do Calor.

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6 COMENTÁRIOS

  1. Faltou falar da parte mais importante da matéria. Seria o preço da batata e do arroz que aumentaram no supermercado? Não, era falar qual é a região mais quente . Aff ?

  2. Faltaram bairros quentes da Zona Oeste.

    E vai realizar estudos nos EUA, que tem o ecossistema totalmente diferente do nosso? Com tanta universidade aqui! Parece que a prefeitura do Rio está querendo patrocinar pesquisa para gringo.

    Enfim, estudo para dizer que a solução é: reflorestamento. A prefeitura vai bancar a solução? ou vai comprar tecnologia americana só pra “inglês” ver…

  3. Incrível, mas esqueceram lugares muito mais quentes e quase que toda a zona oeste. Bangú, Santíssimo, Campo Grande, Cosmos, Guaratiba e principalmente Santa Cruz, onde foi medida a sensação térmica de 58 graus e os termômetros de rua marcaram 42 graus.

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