Lama e poças ocupam calçadas em ruas do Grande Méier

Calçadas ficaram repletas de lama e alguns estabelecimentos tiveram que adiar a abertura por causa da sujeira com a invasão da água causada pela chuva forte

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Calçada e estabelecimentos foram invadidos pela água e amanheceram invadios pela lama

Foi com cenário de guerra que moradores e pessoas que trabalham na Avenida Marechal Rondon e Rua 24 de Maio amanheceram nesta terça-feira (14/02). Calçadas ficaram repletas de lama e alguns estabelecimentos tiveram que adiar a abertura na manhã de hoje por causa da sujeira com a invasão da água nos estabelecimentos. “Estamos limpando aqui para receber os pacientes. A água entrou e ainda falta limpar a calçada, senão, não vão conseguir nem chegar aqui“, conta uma funcionária.

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Crosta de lama cobriu calçada da Rua 24 de Maio, uma das principais do Grande Méier. Marechal Rondon também foi afetada.

Ainda pela manhã, quem precisou pegar ônibus na Rua Marechal Rondon teve que passar pelo meio da rua para chegar ao ponto. em uma clínica médica, mangueira foi a solução para deixar a sala de espera sem barro. Em um prédio vizinho, a água das chuvas adentrou a portaria e bateu no segundo degrau de uma escada. “Aumentar IPTU, eles aumentam, mas não consigo transitar na calçada e tenho que colocar criança na escola. Parece que teve comerciante aqui que perdeu tudo. Não é a primeira chuva e nem a primeira vez“, relata a aposentada Regina Lima, de 70 anos.

Em nota, a Comlurb diz que está atuando em alguns pontos específicos das duas vias onde ainda têm ocorrências. A Companhia possui um plano especial em situações de emergência quando ocorrem chuvas fortes, acidentes e demais intempéries na cidade. O Protocolo de Resposta e Pronto Emprego prevê o uso de recursos das diferentes diretorias e superintendências da Companhia, e assim é possível mobilizar efetivo, materiais, veículos e equipamentos necessários ao atendimento, ágil, adequado e eficiente até o restabelecimento das condições de normalidade.

Em ocorrências de fortes chuvas, os garis atuam na desobstrução de caixas de ralo, bolsões d’água, coleta, lavagem de logradouro com água de reuso, limpeza e raspagem de lama nas vias, além de remoção de galhos e queda de árvores, mas a autarquia não informou sobre ações nos pontos mencionados na matéria.

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Formada em Comunicação Social desde 2004, com bacharelado em jornalismo, tem extensão de Jornalismo e Políticas Públicas pela UFRJ. É apaixonada por política e economia, coleciona experiências que vão desde jornais populares às editorias de mercado. Além de gastar sola de sapato também com muita carioquice.

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