A Águas do Rio realizou um serviço de inspeção nesta sexta-feira (24/02), no prédio invadido por moradores de rua na Avenida Nossa Senhora de Copacabana 911, na Zona Sul do Rio. Segundo a concessionária, não houve corte de água, apesar do abastecimento estar sendo feito de forma irregular no imóvel – trata-se virtualmente de um furto deliberado de água. Os invasores ocupam a construção há quase um ano, conforme informou o DIÁRIO DO RIO, e já teriam chegado a atear fogo no imóvel, que fica junto à rua Barão de Ipanema.
Ainda de acordo com a Águas do Rio, a equipe de “Responsabilidade Social” da empresa foi acionada, e fará uma visita ao local na próxima segunda-feira (27/2), visando a regularização do fornecimento de água no local. Conforme fotografado por leitor do DIÁRIO, a concessionária chegou a quebrar a calçada, o que normalmente é feito em caso de corte, mas sem cortar a água, segundo informa. Durante a ação dos funcionários, os invasores gritavam palavras de ordem, parecendo crer que acreditam ser seu direito receber de graça o mesmo serviço pelo qual toda a vizinhança é obrigada a pagar.
Situado entre as ruas Barão de Ipanema e Bolívar, a propriedade engrossa a lista das que foram invadidas criminosamente por moradores de rua na cidade. A edificação está fechada há alguns anos e, segundo informações obtidas no Fórum do Rio de Janeiro, seria alvo de uma disputa judicial entre herdeiros do empresário Wagih Murad, assassinado em 1993 pela chamada “Viúva Negra”. Os arrombadores ocupam os três andares do imóvel.
Na época, membros da Sociedade Amigos de Copacabana informaram que os proprietários já teriam ingressado com ação possessória para retomar o imóvel, que está em mau estado de conservação, fruto da ação dos criminosos. A sociedade afirma também que notificou a Prefeitura do ocorrido, temendo consequências negativas até para os ocupantes do prédio, levando em conta o estado o imóvel.
Em abril passado, o prédio chegou a ser atingido por um incêndio. Ninguém ficou ferido naquela ocasião.
Direito de Resposta da Ocupação António Louro
“A Ocupação António Louro, filiada à FIST, abriga projetos sociais, não tendo relação com as atividades ditas criminosas no ferro-velho localizado na Rua da Constituição”.
Aqui na rua do riachuelo esquina com Henrique Valadares tem um invasão de um prédio enorme que rouba luz, rouba água e ainda é comandada pelo crime.
Seria interessante a light e a águas do Rio irem lá acompanhadas da PM e fazerem cumprir a lei.
Já tô cansado de pagar contas altas por causa de um monte maconheiro invasores.
Gostaria que na minha casa também tivesse esse fornecimento de água social , não existe almoço grátis, se alguém recebe água de graça é por que outros estão pagando a conta, o governo é quem tem que cuidar de moradores em situação precária, afinal nós sustentamos esse bando de funcionários públicos comissionados para isso, existem diversas secretarias e órgão públicos voltados para o “social”, então que coloquem esse pessoal pra trabalhar, eu também não quero mais pagar a conta de água.