Rocinha não é mais a maior favela do país

De acordo com o IBGE, até novembro do ano passado, a favela do Sol Nascente era considerada a segunda maior do país, mas superou a Rocinha

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Foto: Wikimedia

A Rocinha não é mais a maior favela do Brasil. Dados preliminares do Censo 2022, divulgados com exclusividade pelo “Correio Brasiliense“, mostram que a favela do Sol Nascente, em Ceilândia, no Distrito Federal, superou a Rocinha e já é a maior reunião de domicílios subnormais do país.

Segundo os dados, a Sol Nascente tem 32.081 unidades habitacionais enquanto a Rocinha, 30.955. De acordo com o IBGE, até novembro do ano passado, a favela do Sol Nascente era considerada a segunda maior do país, com 24.441 domicílios, sendo apenas superada pela Rocinha, com 25.742 domicílios.

O órgão, que realiza a coleta de dados desde agosto do ano passado, iniciou a revisão de informações no último dia 28 de fevereiro. A expectativa de divulgação oficial dos dados preliminares está prevista para abril deste ano.

Os dados preliminares mostram que o Brasil possui 11.403 favelas, onde o Censo 2022 estima recensear 16 milhões de pessoas em 6,55 milhões de unidades habitacionais. Na lista, ainda aparecem outras favelas do Rio de Janeiro, como Rio das Pedras e Jacarezinho.

Maiores favelas do país por número de domicílio:

1. Sol Nascente, Brasília: 32.081
2. Rocinha, Rio de Janeiro: 30.955
3. Rio das Pedras, Rio de Janeiro: 27.573
4. Beiru, Tancredo Neves: Salvador: 20.210
5. Heliópolis, São Paulo: 20.016
6. Paraisópolis, São Paulo: 18.912
7. Pernambués, Salvador: 18.662
8. Coroadinhoa, São Luís: 18.331
9. Cidade de Deus/Alfredo Nascimento, Manaus: 17.721
10. Comunidade São Lucas, Manaus: 17.666
11. Baixada da Estrada Nova Jurunas, Belém: 15.601
12. Alto Santa Teresina – Morro de Hemeterio – Skylab-Alto Zé Bon, Recife: 13.040
13. Assentamento Sideral, Belém: 12.177
14. Jacarezinho, Rio de Janeiro: 12.136
15. Valéria, Salvador: 12.072
16. Baixadas da Condor, Belém: 11.462
17.Bacia do Una-Pereira, Belém: 11.453
18. Zumbi dos Palmares/Nova Luz, Manaus: 11.326
19. Santa Etelvina, Manaus: 10.460
20. Cidade Olímpica, São Luís: 10.378
21. Colônia Terra Nova, Manaus: 10.036

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6 COMENTÁRIOS

  1. O senso 2022 é falho não fizeram minha pesquisa até hoje, ninguém quer saber e não tá nem aí. Os recenseadores não vão em todos domicílios, principalmente nas favelas. As pessoas de baixa renda também querem plano de moradia e não tem nenhuma política para isso, em execução, eu gostaria muito de morar em um lugar digno fora de área de risco e infelizmente só é oferecido para quem tem renda alta.

  2. Ser igual é contribuir para o ente público ter como gastar na hora das tragédias …em certos lugares invadidos , sem regras , sem Arquitetura, Engenharia e etc , ninguém quer pagar nada ,mas, se tiver alguma tragédia , todo mundo quer aluguel social etc .. Se somos iguais , poderíamos todos , ajudar a manter o caixa alimentado , se somos iguais é sinal de existir compreensão para entender que a cidade é um condomínio..parte que se mata e paga imposto , não recebe nada de retorno e o esforço de estudar e cumprir com obrigação,nos faz sentir tolos

  3. A Rochinha está crescendo e continua crescendo , ainda é a maio favela do Brasil sim , cresceu na Gávea o 99 , cresceu na parte do laboriox , portão vermelho e dioneia , cachopa e vila verde e surgiu o trampolim ,quem fala que a Rocinha é menor que a favela de Brasília é mentira porquê nunca entrou na Rochinha , estão matando a floresta da tijuca e a Rocinha tomando conta da Gávea e de são Conrado sim .

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