Os uniformes dos alunos da rede pública e privada do estado do Rio de Janeiro, que cursarem o ensino fundamental ou médio, poderão ter identificação do grupo sanguíneo e fator RH de cada estudante. A autorização é do Projeto de Lei 3.593/17, do ex-deputado Marcos Muller, que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou nesta quarta-feira (05/04), em primeira discussão. A medida ainda precisa ser aprovada em segunda discussão pela Casa.
Segundo o texto a identificação deverá ser afixada na parte dianteira superior direita das peças de uniforme, sejam blusas, camisetas ou agasalhos. As informações poderão ser pintadas, bordadas ou afixadas de outra forma, desde que permanente e duradoura.
“Não saber o grupo sanguíneo e o fator RH de uma pessoa pode retardar seu atendimento a ponto de colocá-la sob risco de morte”, explicou Muller.
Caberá à Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) decidir a forma adequada para o cumprimento desta norma, ouvido o Conselho Estadual de Educação do Rio de Janeiro. A medida somente entrará em vigor, após o fim da vigência do Regime de Recuperação Fiscal (RRF).
essa lei é totalmente desnecessária e ineficaz. nenhum hospital pode confiar na tipagem sanguínea estampada em qualquer uniforme. porque todos devem fazer a tipagem na hora, se houver necessidade de transfusão. esse é o passo básico e condição sine qua non. você pode chegar vítima de um acidente, com B+ na camiseta e de nada servirá. a transfusão não é só saber o tipo sanguíneo. tem outros antígenos a serem pesquisados.