O Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) ouviu 1.609 passageiros do Aeroporto Santos do Dumont (SDU), no Centro do Rio, para traçar o perfil socioeconômico dos usuários do terminal. Na pesquisa, que foi realizada na área de embarque, entre os dias 16 e 22 de maio, o IFec RJ quis conhecer as motivações das viagens realizadas, destinos de cidades e local de residência dos viajantes.
Na sondagem, os participantes também foram indagados sobre a possibilidade de escolha do Aeroporto Internacional Tom Jobim (RIOgaleão) como opção para seus voos. Entre os ouvidos, 56,8% afirmaram que, caso fosse o mesmo voo do Santos Dumont, aceitariam trocar o embarque com o Galeão. No que diz respeito aos preços das passagens, 19,2% deles responderam que embarcariam no terminal da Ilha do Fundão, caso os tickets fossem mais em conta.
Perfil socioeconômico do usuário
No recorte por faixa etária, a média de idade do usuário do SDU é de 43 anos. Entre os entrevistados, 78,3% possuem ensino superior e 19,3% ensino médio completo. Quanto à ocupação, 70,8% dos viajantes estão empregados – aproximadamente 50% no setor privado -, e 16,6% são empresários.
Região onde mora
O recorte por local de residência verificou que o Santos do Dumont é um terminal geograficamente democrático e não um quintal da Zona Sul da cidade, como muitas imaginavam.
Centro e Zona Sul – 22,4%
Barra da Tijuca e Recreio – 11,6%
Zona Norte – 17,3%
Zona Oeste e Grande Jacarepaguá – 12,4%
A sondagem identificou tendências não percebidas, de forma clara, no cotidiano: 12,4% dos usuários do aeroporto são do interior do Estado do Rio; 12,3% da Grande Niterói; e 11,6% da Baixada Fluminense.
Destino, motivo e pagamento da viagem
No que diz respeito aos destinos pretendidos, 60% dos passageiros viajam para a Região Sudeste. Entre os entrevistados 27,2% desembarcam em Congonhas (SP), com o restante dos usuários seguindo rotas, como Guarulhos (SP), Vitória (ES), Confins (MG) e Campinas (SP). De acordo com a pesquisa, 12,6% dos passageiros rumam ainda para o Centro-Oeste – 93,5% deles para Brasília. Os demais, viajam para a Região Sul, 19,3%; e para o Nordeste, 8,1%.
Sobre a motivação das viagens, o IFec RJ verificou que 50,6% dos usuários vão a negócios ou trabalho; 27,2% a turismo, lazer e passeio; e 14,9% por motivações familiares.
Quanto ao pagamento das passagens, a pesquisa identificou que 60,3% dos passageiros pagam as suas próprias passagens ou recebem ajuda de familiares ou outras pessoas. Os demais 39,7% têm os seus tickets pagos pelas empresas para as quais trabalham.
O coordenador da pesquisa e consultor da Presidência da Fecomércio RJ, Otavio Leite, afirmou que a realização da pesquisa pode ajudar as autoridades envolvidas na resolução do imbróglio entre o Santos Dumont e o Galeão. Para ele, não resta dúvida, com base na opinião dos usuários do SDU, que o Galeão é uma opção perfeitamente viável para o cenário aeroportuário fluminense.
“Enquanto não é apresentada a solução para o imbróglio entre o Santos Dumont e o Galeão, que depende do Ministério dos Portos e Aeroportos, a Fecomércio RJ realizou uma substantiva pesquisa para auxiliar as autoridades envolvidas no processo decisório que considerem a opinião de: Sua Excelência o passageiro. O resultado revela que a opinião do usuário legitima medidas que fortalecem a tese de transferência de voos para o Tom Jobim”, comentou Otavio Leite.
Changi é dona de 51% da RIOgaleão. Os outros 49% são da Infraero, uma empresa estatal que pertence ao cidadão. Se não der lucro, o contribuinte é quem paga quase metade da conta.
Estudo bom para alguns seria de macroeconomia e português básicos. Até melhorou um pouco. Mas ainda bem que quem desconhece a importância de um hub internacional não decide nada.
Este estudo sério deve ser o mesmo que quando Odebrecht e PT foram fazer lavagem cerebral no pessoal em Singapura lá antes da licitação , Caíram na conta do vigário e agora Changi está pagando a conta sozinha pelo fusquinha meia meia fantasiado de Ferrari zero quilômetro . Pessoal da Chang ficaram tão anestesiados que foi o maior lance de todos os aeroportos que foram feitos , inclusive Aeroporto de Guarulhos.
É um estudo sério, tem metodologia científica. Não é um achismo de bar. E essa pesquisa vem ao encontro de outras, como a da FIRJAN.
Ainda mostra que o aeródromo do Centro tornou-se estadual – sem a mínima estrutura para isso. Não se trata mais de um aeroporto perto da Zona Sul, para a Zona Sul.
Hoje (mal) serve a diversas regiões da cidade e do estado, carentes de um aeroporto que possua conexões. Estas são feitas em Guarulhos, Brasília e Confins. Isso encarece nosso transporte aéreo, levando a altas tarifas para o passageiro carioca e fluminense, além dos turistas que para cá desejem vir.
De nada vai adiantar esta pesquisa, vão continuar a beber coca cola que serem forçados a beber Pepsi. Ninguém vai trocar o badalado Santos Dumont e deixar de ver de perto vistas lindas do corcovado , pao de acucar e Copacabana e tudo isto.só se vê quando embarca pelo Santos Dumont.