Os profissionais da Rede Estadual de Ensino estão em greve desde o dia 17 de maio. A principal reivindicação é o pagamento do piso nacional do magistério. Estão pedindo que o governador cumpra o que determina a Lei 11.738/2008, que regulamenta o piso nacional dos profissionais do magistério da educação básica.
O Rio de Janeiro paga o pior salário do Brasil para esses profissionais. Claudio Castro diz que não há dinheiro para pagar e, em lugar do piso, propõe um abono que é, na verdade, um ataque ao plano de carreira. O governador precisa negociar para acabar com a greve e não tentar criminalizar o movimento como tem feito.
A Justiça, pelo visto, tampouco consegue enxergar a importância do tema: decretou a ilegalidade da paralisação. Ora, quem está ilegal, no caso, é o governo do Estado, já que o pagamento do piso é garantido por lei.
Fica a pergunta: reivindicar o piso nacional do magistério, que é lei, é ilegal? Parece que os doutores da Justiça não atinaram que existe uma lei federal que regulamenta a matéria.
A luta dos meus colegas – vale lembrar ao leitor que sou professor – vai além da simples reivindicação salarial. O pano de fundo da luta é, na verdade, a busca por um ensino público democrático e de qualidade. Mas, para isso, é necessário, antes de tudo, pagar um salário digno aos profissionais da Educação. São eles que estão na linha de frente, no dia a dia, em contato permanente com os nossos jovens.
A reivindicação dos profissionais da Educação é nobre, digna e justa. Não há assunto mais importante no estado do Rio de Janeiro.
Dialoga, Claudio Castro, não castra o sonho de quem educa!
O que o governador está fazendo com o Fundeb???
Como estados menores e menos recursos conseguem pagar maiores salários aos professores?
Por acaso, na Segurança Pública, que também recebe repasse federal do fundo da segurança pública, também os policiais recebem os menores salários entre todos os estados?
Não…
Então porque apenas os professores???