O Palácio Pedro Ernesto foi inaugurado em 1923 para fazer parte de um dos mais importantes conjuntos arquitetônicos da cidade do Rio de Janeiro, que fica nos arredores da Praça Floriano Peixoto (Cinelândia) e próximo à antiga Avenida Central, hoje Rio Branco. Nesta sexta-feira, 21/07, o histórico prédio faz 100 anos.
O projeto do Palácio é do arquiteto Heitor de Mello. No entanto, Heitor morreu antes de os trabalhos começarem a andar de forma mais intensa, então Archimedes Memória e Francisco Couche desenvolveram a ideia.
O Palácio abriga uma coleção de quadros e esculturas, rica decoração interna, movelaria de época, escadarias em mármore de carrara e a famosa Sala Inglesa, toda revestida em madeira de lei.
Durante anos o Palácio Pedro Ernesto foi a sede do antigo Conselho Municipal, da Prefeitura do Rio, do Ministério da Educação e da Assembleia Legislativa do estado da Guanabara, em 1975. Em 1977, passou a ser ocupado novamente, pelo parlamento municipal.
“Conhecida por ser uma tribuna livre para manifestações políticas e artísticas, o Palácio Pedro Ernesto é parte viva da história do Brasil. Foi em suas escadarias que se assistiu à derrocada do estado Novo de Getúlio Vargas. Em 1952, emocionou o público com o velório do cantor Francisco Alves e, em 1968, a morte do estudante Édson Luis fez do prédio um símbolo de resistência política contra o regime militar. Mais recentemente, em 2013, as escadarias do palácio serviram de ponto de encontro para a juventude em suas manifestações por moralidade política, que ficaram conhecidas como Jornadas de Junho“, detalha o site Câmara Olímpica.
Celebrando 100 anos, o Palácio Pedro Ernesto ainda tem muita história pela frente.