Rogério Amorim: A Erotização da Esquerda nas Escolas

A nossa família não vai ser destruída por esse olhar doente que não poupa sequer a infância. Vamos seguir combatendo essa doença

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A apresentação imprópria para menores em escolas públicas chocou o Brasil, e viralizou, tendo custado 50 mil reais aos cofres públicos.

O esquerdismo relativiza a cultura a todo momento e há muito tempo. Lembram da “peça” “Macaquinhos”, de 2011, que até recebeu incentivo da Lei Rouanet? Na esfera municipal, na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, essa busca incessante em mudar o significado da cultura para algo raso e canalha é diária. Em maio deste ano, por exemplo, a tentativa foi de estabelecer o “Dia da Maconha”. Como a proposta era absurda até mesmo para eles, ela veio travestida de um Projeto de Lei que usava como justificativa a homenagem aos benefícios ainda em pesquisa da substância canabidiol. Eu fui à Audiência Pública para defender a derrota dessa aberração e derrubei as máscaras que ostentavam, de forma falaciosa, o nome da ciência – que nunca deve ser usada em vão.

A vitória não veio sem efeito colateral. Durante a audiência, os esquerdistas – que ostentavam desenhos de maconha nas vestimentas – chegaram ao ponto de subirem no púlpito para afirmar aos gritos arrastados que se orgulhavam das suas crianças conhecerem a droga. Uma tentativa de homicídio social que não permite vista grossa, pois basta deixar uma fresta aberta para eles se depositarem com parasitas sedentos. Prova disto foi o que aconteceu no último dia 22 no Ciep Municipal Luiz Carlos Prestes, na zona oeste do Rio. A apresentação de um grupo chamado Companhia Suave recebeu 50 mil reais dos cofres públicos, ou seja, do seu dinheiro, para fazer uma apresentação planejada para os estudantes. Digo planejada porque é bom lembrar que para qualquer evento ser financiado e apresentado numa escola pública, é necessário que a coordenação pedagógica e a direção estudem e aprovem a iniciativa.

E o que acontece se essa Secretaria for de Esquerda? No último dia 22 aconteceu uma performance da seguinte música para crianças a partir de 7 anos de idade assistirem: “Oh, os cavalo no cio, cavalo taradão (…) vai novinha faz a posição, vem de quatro pro negão que o cavalo tá doidão.” Um incentivo claro à sexualização precoce e a explícita objetificação da mulher. A letra fala em “novinha”, palavra que vai levar identificação para as crianças e adolescentes. É para isso que os pais matricularam os filhos na escola? O pior é que essa anomalia só foi diagnosticada depois do vídeo do evento ter parado nas redes sociais causando revolta. Caso contrário, tudo continuaria seguindo normalmente, pois para a Esquerda, expor obscenidades para crianças e tratar a mulher como um objeto é uma forma de expressão cultural.

Já no dia 31 o jornal DIÁRIO DO RIO denunciou o flagrante de uma diretora dançando um funk erotizado para crianças, pasmem, de 3 a 4 anos. O show de horrores aconteceu na Creche Municipal Luiza Barros de Sá Freire, na zona norte do Rio. Os vídeos da diretora Fernanda Alvarenga chegaram acompanhados dos gritos de socorro das mães das crianças. A matéria cita as falas desesperadas dos responsáveis que já pediram repetidas vezes para a escola parar de apresentar conteúdos nocivos à infância, mas nada mudou. Lá, as letras que invadem, por sabe-se lá quanto tempo, os pequenos e inocentes ouvidos são as seguintes: “Vem que vem, outra vez sentar pro chefão (…) tava querendo rever esse seu pacotão, então toma (…) hoje a noite é de prazer (…) pode até subir e descer.

Quando o primeiro vídeo veio à tona, ainda houve quem defendesse o funk como expressão cultural. Uma explicação que só piora a situação. O ritmo utilizado é indiferente, o conteúdo é que é nocivo. Vou além: se essas crianças estão inseridas em uma comunidade que já tem o funk como movimento cultural, por que não apresentar outros elementos aos estudantes? Afinal, a escola não é para ampliar os horizontes? Fico com pena dos pais e das mães que passaram por toda a fase da escolha de uma escola para os filhos. Enfrentaram fila, passaram dificuldades e lutaram para conseguir uma vaga.

Assinar a matrícula de um filho no colégio significa confiar a vida, segurança e a saúde mental da criança às pessoas que lá trabalham. É uma relação que parte do pressuposto de que os profissionais são qualificados, têm o domínio dos conteúdos a serem ensinados e também estão aptos para avaliar toda inserção de eventos no ambiente escolar. Tenho pena e revolta por eles, por isso fui, nos dois casos, o primeiro a denunciar e a fazer um Requerimento de Informação para as Secretarias de Cultura e de Educação se explicarem. A Esquerda respondeu ao episódio da apresentação da Cia Suave como esperado. A diretora e seus coordenadores disseram ter sido enganados pela companhia de dança. Seguindo a mesma linha, o Prefeito Eduardo Paes afirmou que não sabia e se disse também irritado. Claro, quando cai o pano, todo canastrão se sente incomodado. Infelizmente, nada de novo. Eles aprenderam bem com o Lula, que nunca sabe de nada comprometedor. Mas, esse teatro não convenceu, a população continuou a reagir e agora a diretoria da escola foi afastada. Já no segundo caso, ainda estamos aguardando respostas.

Pois é, justamente quando a poeira parecia estar começando a dissipar, dando um início de alívio ao prefeito e um ensejo para ele dizer que o caso da primeira denúncia era isolado, as mães de outra unidade de ensino municipal entraram com novas denúncias. Estamos cansados de tanto cinismo e de tanto desrespeito ao que há de mais sagrado: a relação de amor entre pais e filhos. Quem é pai e quem é mãe sabe lutar até o fim, e é isso que nós vamos fazer, senhores soldados da Esquerda. A nossa família não vai ser destruída por esse olhar doente que não poupa sequer a infância. Vamos seguir combatendo essa doença, pois como disse Martin Luther King: “o que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons“.

Este é um artigo de Opinião e não reflete, necessariamente, a opinião do DIÁRIO DO RIO.

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12 COMENTÁRIOS

  1. Com certeza não precisamos politizar isso…todos sabemos que estas crianças são colocadas em muitas situações piores que isso, mas com certeza esse tipo de apresentação não é necessário dentro de uma escola. As crianças adoram por ser a realidade delas mas não precisamos ser de esquerda ou direita pará entender que escola não é local pará isso…

  2. Esquerdovermes aqui nos comentários não gostaram de ler a verdade. Erotização de crianças, Universidades pichadas parecendo penitenciárias, patifaria, bandidagem, roubos, sequestros, assaltos, invasões, tráfico e tudo que há de ruim é com eles mesmo, com os esquerdovermes. E não me venham com: “se vc é negra mesmo…”. Sim, sou negra, a escravidão física acabou faz tempo, porém os grilhões da escravidão mental continuam prendendo. Gostei da matéria e não foi tendenciosa, só revelou a verdade que esquerdovermes não gostam de ler, preferem ocultar. E quanto ao prefeito atual, devo lembrar que ele apoia a “alma mais honesta do Brasil”, o que está empurrando guela abaixo impostos e o “grosso” está chegando neste mês!!

  3. Isso acontece por que as leis neste país sempre beneficiam os infratores. A questão não é ser de esquerda ou direita é muito mais séria: Seja lá quem for, a verdade é que estão expondo as nossas crianças e os nossos jovens a um verdadeiro massacre erótico. Isso tem que ter um fim! Estou ficando com pena deste país, desta cidade pois ambos não merecem o povo que habita o seu belo território. Lamentável, triste, o que anda acontecendo por aqui.

  4. Quando foi que a Esquerda governou a cidade do Rio de Janeiro? Não me recordo sequer se já teve governo de Esquerda na capital carioca. Esse colonista-vereador deveria ser processado judicialmente. Meios de comunicação não tem como não ser responsabilizados subsidiariamente sobre matérias que veículem. Quanto ao deseducador episódio acredito que o prefeito de centro-direita deva estar tomando as providências cabíveis para que as escolas cariocas não sejam contaminadas por este capitalismo disruptivo onipotente.

  5. Não há pessoa digna, seja de direita ou de esquerda, que vá concordar com o que foi feito nessa e em algumas outras escolas, pois que é execrável a quem quer que tenha um pingo de consciência. O mais degradante é politizar isso, como se fosse uma regra. Para um membro declarado dessa parte da direita radical, escolheu o político perfeito como “colunista” pra fazer o “jogo sujo” e culpar a esquerda por um ato isolado e pintá-la como regra. “Sopa no mel” para ambos, que dão vazão aos “seus instintos mais primitivos”, cojo já dizia o Jefferson, enquanto um assina o texto tendencioso, e o outro se esconde atrás da tradicional salvaguarda de que “este artigo não representa, necessariamente, a opinião do Jornal. Só que não!

  6. Eiiiita, Quintino! Você conseguiu levantar um pouco a moral dos extremistas que estava no buraco com tudo o que vem sendo descoberto sobre o seu “mito”, simplesmente escolhndo um culpado para um ato execrável em qualquer contexto, A “Famiglia” agrade. Parabéns!

  7. Leste, oeste, esquerda, direita são rótulos que podem vir do bem ou do mal. Crianças são páginas em branco do caderno social nas quais um padre, um pastor ou uma diretora que não presta podem rabiscar as piores figuras de seus cérebros doentios.
    Agora . . . em nome da preservação dos costumes e mentes saudáveis, ninguém . . . ninguém mesmo tem direto de bater palma para um cavalo, ou pior, uma besta feita que elogia torturador, que despreza direitos e desrespeita os mais elementares princípios da saúde e da educação.
    Quer um líder conservador? Quer um lider de direita? Quer um exemplo para seguir? Tudo bem . . . todos queremos . . . Mas olhe lá onde amarra seu cavalo . . .

  8. Como o vereador sabe em quem o cavalo votou? Como saber se o cavalo é de esquerda? Ilação absurda. Se fosse um gado saberíamos em quem votou, mas um cavalo?

    • Esses vídeos estão sendo um prato cheio para a a produção de conteúdo/lacração da extrema direita.

      Só aqui no Diário do Rio, eu vi umas 5 matérias sobre esse assunto. Pelo menos 2 editoriais. O do Quintino e agora do lacrola Rogério Amorim.

      Como todos sabem, as pautas de costume é um verdadeiro banquete para esses conservadores hipócritas porque eles jogam muito no campo simbólico, do medo e da ignorância.

      E SEMPRE, sempre tem de politizar e polarizar tudo, colocando a carga negativa nos inimigos deles, a qual eles chamam de “esquerda”, “progressistas” e afins.

      Tanto a cidade quanto o Estado são governado pela direita a décadas, mas para os cabeças de alumínio isso tudo é um “projeto de dominação do mal esquerdista”. Aquela velha cantilena de que a culpa é sempre DOS OUTROS.

      A cidade tem problemas maiores e reais do que essa presepada dessas apresentações aí, não?

      É A ECONOMIA, ESTÚPIDO!

      Como anda a geração de empregos no Estado? Ainda tem gente indo pra cama sem fazer uma refeição se quer ao dia?

      Todo o resto não interessa. Vocês estão em posição de fazer algo relevante, mas o importante é lacrar pra dar engajamento com os tontos iguais as vocês.

  9. Sem reparo para a coluna, que dá mais luz a fato que envergonha a maior rede educacional brasileira. Se está desse jeito, imaginem o resto! Apenas insisto em comentário lançado em matéria anterior: As diretoras se tiveram conhecimento devem sofrer sanções de peso, não apenas exoneração de cargo e permanecendo no quadro da mesma unidade, mas são os peixes pequenos. Tem gente grande que tocou essa barca pro mar com bússola quebrada de fábrica virada pro leste, pra seguir rota anti-horário. Estes “tubarões” da política deveriam vir a publico para se retratar junto a sociedade carioca, especialmente os que colocam chapéu batizado no “santo” e que adoram acenar a seus súditos nas festas de momo

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