Um dos principais equipamentos esportivos e culturais do Rio, o Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, está no centro de um impasse para ser repassado da Prefeitura para o grupo Rock In Rio. O Poder Público precisa do aval da Caixa Econômica Federal que, segundo o banco, precisa quitar uma dívida bilionária pendente.
A dívida do complexo, construído por meio de uma parceria pública privada (PPP), é de, aproximadamente, R$ 2,5 bilhões com o banco. A prefeitura cedeu o terreno e o consórcio Rio Mais (formado por Odebrecht, Carvalho Hosken e Andrade Gutierrez) construiria as instalações com a contrapartida de utilizar comercialmente do local após a reforma. Na construção do Parque Olímpico, o Rio Mais precisou de um financiamento de quase R$1,4 bilhão, que deveria ter sido quitado em 2020.
O grupo Rock in Rio pretende construir hotéis e restaurantes no espaço, transformando o trecho em uma região de entretenimento. Outro projeto tem o objetivo de construir condomínios, mas a previsão é que fique no papel pela dificuldade de se abrir vias de acesso na área do parque.
Além de assumir essa dívida, o grupo Rock In Rio receberá da prefeitura a transferência do potencial construtivo do parque. Com isso, o grupo poderá fazer construções em outros lugares do Rio de Janeiro e fazer caixa. Mas, para isso acontecer, a Caixa Econômica Federal deve perdoar a dívida, mesmo que parcialmente.
Durante o governo Jair Bolsonaro, seu filho mais velho, Flávio, chegou a ir pessoalmente à Caixa pedir que o processo fosse realizado. Porém, ninguém quis absolver a dívida bilionária, e segue sendo assim até hoje.
Deu até vergonha de ler essa notícia… A velha cultura da malandragem sendo acobertada pela própria caixa econômica… Pq não penhora e executa os bens destas empresas pra pagar a dívida?
Verdade… como assim perdoar a divida?
Vou botar meu nome nesta lista para a Caixa perdoar a minha também…
Agora veja. Uma parceria público-privada que os parceiros privados tomam empréstimo e dão calote, ficando no colo do banco que é autarquia pública, e a prefeitura quer entregar tudo para outra pessoa jurídica de direito privado… é um estupro da coisa pública.
Exatamente