Os camelôs tomaram conta de vez da tradicional Avenida Ministro Edgar Romero, em Madureira, e mais que disputam espaço com os lojistas: passaram a ser os verdadeiros protagonistas do comércio do bairro, que vem decaindo e se acabando frente à desordem . A via é totalmente tomada por clandestinos vendendk itens que vão desde frutas a acessórios, sem sequer respeitar a proximidade com o concorrente direto, sem procedência, sem garantia e sem pagar impostos e gerar emprego.
É fruteiro em frente ao supermercado, venda de pãp de forma, e até produtos que demandam refrigeração ficam ali sob o sol escaldante como pizzas e iogurtes. Não há nenhum controle sanitário. Tudo isso sem serem incomodados; é como se o poder público houvesse sido abolido na região. Há lojista que aproveita até a estrutura do próprio camelô vizinho para apoiar a prateleira externa com itens domésticos: sim, já que os camelôs fazem o que querem, tem lojista que, pra não falir, vira uma espécie de quase-camelô. Os preços dos ilegais são – claro – sempre bem mais em conta do que no mercado oficial. “Tem itens que eu só compro no camelô e complemento com o que não encontro no mercado”, diz a dona de casa Maria Falcão, de 59 anos.
Ao passarmos em frente de alguns dos camelôs, há quem peça para o fotógrafo do DIÁRIO DO RIO fotografar o momento, como se estivesse tudo dentro da lei. Na passarela do trem, mais desordem – e os camelôs que tomam a estreita passagem são mais frequentes do que passageiros às 15h.
Questionada, a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) declarou, em nota, que realiza operações de ordenamento frequentes em Madureira, inclusive na Edgard Romero, mas destaca que a região sofreria forte influência do crime organizado, o que serviria como uma espécie de licença para a desordem absoluta.
A Seop também declarou que, nas ações realizadas em 2023, foram apreendidos milhares de itens como bebidas, artigos de vestuário, botijões de gás, grandes estruturas, entre outros, inclusive mais de 100 mil itens falsificados em um depósito clandestino de ambulantes irregulares. O órgão da Prefeitura ainda garante que novas ações seguirão sendo realizadas na região.
Qual a novidade? Desde o comerciante que não investe em melhoria de ambiente para manter status de comercio popular para reduzir custos, passando pelo administrador público que tem nesses polos de comércio currais eleitorais fartos de cordeiros que se oferecem no sacrifício de votar nesses lobos. Ó resultado é o padrão 5o.mundo de comércio.
Precisa dar uma passeada na avenida Itaóca, trecho da Nova Brasília até Inhaúma. Vários barracas ocupando calçadas e parte da via. Fica intransitável. Dificultando a mobilidade do trânsito.
É assim no RJ todo. Onde tem milícia e tráfico tem comércio ilegal. Junta isso com a necessidade da pessoa ter o mínimo para sub existir (moradia, alimentação, saúde)…Pronto, o caos perfeito.
Se houvesse empregos, salários valorizados e estado ao invés de poderes paralelos isso não aconteceria, mas muita gente lucra com isso. Empresários, políticos, polícia, etc.
Triste.