A Agência do Bem, que atua em 21 favelas do Rio de Janeiro, recebeu o prêmio de melhor ONG do Estado do Rio do Instituto Doar e do Instituto O Mundo que Queremos. A Agência foi a mais bem avaliada entre 100 concorrentes em um universo de 800 mil organizações do gênero. A ONG também atua em outras seis comunidades fora do território fluminense.
A premiação, que aconteceu no início de dezembro, avalia critérios como gestão e planejamento, transparência e estratégia de atuação.
“Essa iniciativa é a mais prestigiosa do Terceiro Setor no Brasil há alguns anos. Eles preconizam a análise de instituições na perspectiva da integridade, da qualidade do trabalho em si e do profissionalismo como eixos centrais da estrutura das entidades. E a Agência do Bem é uma ONG que, desde sua fundação, há 18 anos, procura reproduzir no trabalho social todos os requisitos e rigores exigidos de uma boa empresa em sua gestão”, comentou fundador da organização, Alan Maia, conforme repercutiu o jornal O Globo.
Maia comentou ainda que Agência do Bem, por contar com uma grande capilaridade territorial, encontra facilidade na distribuição de recursos materiais e técnicos. Segundo Maia, o objetivo da ONG, nos próximos quatro anos, é expandir a sua área de atuação. Ano que vem a entidade vai abrir o seu primeiro polo em Manaus, cobrindo, assim, as cinco regiões do Brasil.
Com 27 polos distribuídos pelo país, a instituição que operar em 56 territórios. Fora do Brasil, a Agência do Bem atua, no bairro Picoto, na cidade de Braga, Portugal, atendendo à população de ciganos local – é o grupo marginalizado no país. Este ano, a ONG teve a aprovação da prefeitura da cidade para atuar em outra comunidade, o Fujacal, que tem uma forte presença de ciganos.
A Agência do Bem desenvolve projetos no Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Distrito Federal, Bahia e Ceará; e Braga (PT). Seu principal projeto é a Escola de Música e Cidadania, que oferece aulas gratuitas de cidadania global, teoria musical, canto coral, violão e percussão.
Informações e imagem: O Globo