A Light realizou uma megaoperação de combate ao furto de energia, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio. Através de um mapeamento prévio, a concessionária identificou 800 pontos críticos, que deveriam ser vistoriados. Somente no início da manhã, os funcionários da empresa flagraram 22 irregularidades no consumo de energia em locais, como: hamburgueria, lava-jato, restaurantes, entre outros estabelecimentos comerciais.
Para permitir que as irregularidades fossem sanadas, a companhia montou uma estrutura na Praça Miguel Osório, onde usuários do sistema tiveram a cesso as serviços, como parcelamento de débitos, atualização cadastral, troca de titularidade.
Ao todo, a Light mobilizou mais de 400 colaboradores, entre técnicos de campo, eletricistas, supervisores e engenheiros. A megaoperação contou com o apoio da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), de peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), de policiais das 42ª e 16ª Delegacias de Polícia e do 31° BPM.
Somente entre janeiro e março, a empresa normalizou 38.645 instalações e regularizou 1.201 ligações clandestinas, medida que resultou em um aumento de clientes para a companhia. As incursões da concessionária ainda geraram uma recuperação de mais de 33,73 GWh de energia, carga que permitiria o abastecimento de 14 mil residências, durante 1 ano. Se em cada casa morasse em média quatro pessoas, o total de beneficiados seria de 56 mil –população da cidade de Rio Bonito (RJ), no interior fluminense.
Segundo levantamentos realizados pela empresa, as fraudes identificadas este ano teriam gerado um prejuízo na ordem de R? 10 milhões mensais. Anualmente, a companhia perde mais de R? 800 milhões, com o furto de energia. De acordo com a Light, de dez clientes regulares há outros seis que furtam energia. A prática é definida como crime no artigo 155 do Código Penal e passível de até oito anos de prisão.
Além de causar prejuízos à população, as ligações clandestinas são perigosas, podendo causar acidentes, incêndios e mortes.
Cheio de ligação clandestina em favelas e não estão nem aí…