Desde a implementação do acordo judicial entre a Prefeitura do Rio, os consórcios de ônibus e o Ministério Público Estadual, a cidade viu avanço na regularização e ampliação do serviço de transporte coletivo. Em um esforço para atender de maneira mais abrangente as demandas dos passageiros, 176 linhas de ônibus foram reintegradas à frota operacional nos últimos dois anos.
Dessas linhas, 115 foram retomadas após ajustes operacionais e 61 foram criadas para suprir novas necessidades de deslocamento na cidade. O resultado é uma melhoria significativa na cobertura de transporte público, atendendo não apenas áreas tradicionalmente servidas, mas também expandindo para regiões que tinham carência de transporte.
Um dos pontos destacados pela Secretaria Municipal de Transportes é a criação de linhas específicas para os novos terminais da cidade. O Terminal Intermodal Gentileza, o Terminal Deodoro, e os terminais Mato Alto e Magarça, em Guaratiba, foram contemplados com rotas que conectam esses pontos estratégicos a diversas localidades da cidade.
O modelo de remuneração dos consórcios também foi reformulado conforme o acordo judicial, onde além da tarifa padrão de R$ 4,30 cobrada dos passageiros, os operadores recebem uma compensação adicional baseada na quilometragem efetivamente percorrida, monitorada por sistemas de GPS instalados nos veículos.
Várias dessas linhas que voltaram estão com trajeto alterado de forma mal feita e intervalos péssimos, só rodam em horários específicos. SMTR fez muito menos do que alega.