Servidores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, realizaram uma assembleia extraordinária na última segunda-feira (29/07) e definiram que paralisarão as atividades por 24 horas nesta quinta (01/08), após rejeitarem a proposta enviada pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).
Na sexta (02/08), eles se reunirão novamente para debater a continuidade ou não da greve. Os funcionários concursados da instituição buscam, juntamente ao MGI, a implantação de quatro pontos considerados cruciais. São eles:
- Aumento salarial de 20% em 2024 + 20% em 2025 + 20% em 2026;
- Posicionamento público da presidência e do Conselho Deliberativo da Fiocruz sobre a política de extinção do nível intermediário, com a perspectiva de data para os cargos de assistente de gestão e técnico em saúde pública no próximo concurso;
- Aplicação de índices que considerem as perdas maiores do nível intermediário;
- Reconhecimento de Resultados de Aprendizagem (RRA) com implementação a partir de janeiro de 2025.
O DIÁRIO DO RIO tentou contato tanto com a Fiocruz quanto com o MGI para comentarem o assunto, mas, até o fechamento desta matéria, não obteve respostas. A reportagem será atualizada caso as partes queiram se manifestar (conferir no fim do texto).
Atualização 1 – 30 de julho de 2024 – 12h24
Por meio de nota oficial, o MGI se pronunciou sobre a situação. Confira, na íntegra: ”A mesa específica para tratativa das carreiras da Fiocruz é uma das 18 abertas com negociações em andamento. O Ministério da Gestão segue aberto ao diálogo com os servidores de todas as outras áreas, buscando atender as reivindicações de restruturação das carreiras de todos os servidores federais, respeitando os limites orçamentários. Até agora, já foram 28 acordos assinados com diferentes categorias”.
Atualização 2 – 31 de julho de 2024 – 12h48
Assim como o MGI, a Fiocruz também se manifestou a respeito do assunto. Confira, na íntegra: ”A presidência da Fundação Oswaldo Cruz e uma comissão de diretores, formada a partir do Conselho Deliberativo da instituição, têm se reunido desde fevereiro com membros do governo na defesa dos trabalhadores e da importância de que a negociação em torno da tabela remuneratória e de mudanças nas carreiras dos servidores reflita o reconhecimento de todo o trabalho e dedicação dos servidores da Fiocruz à população brasileira”.