Brasil pode receber 8 mi de turistas até 2027: Rio será uma das portas de entrada

Cidade sedia a 8ª edição do Salão do Turismo: Conheça o Brasil, evento no qual foi lançado o Plano Nacional de Turismo (PNT) 2024-2027

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Imagem meramente ilustrativa da Praia do Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro - Foto: Daniel Martins/Diário do Rio

O Governo Federal lançou, nesta sexta-feira (9), o Plano Nacional de Turismo (PNT) 2024-2027, durante a 8ª edição do Salão do Turismo: Conheça o Brasil, que acontece no Rio de Janeiro. A cidade, certamente, será uma das beneficiadas pelo PNT, que é um conjunto de medidas de incentivo ao turismo nacional. Entre as metas do plano estão: o incremento de 93 para 150 milhões de viagens nacionais, recepção de 8,1 milhões de turistas internacionais cujo volume de receitas geradas para o Brasil, apor meio das suas cidades-destino, como o Rio de Janeiro, está projetado em US$ 8,1 bilhões. O PNT também prevê um aumento de 3 milhões de vagas de trabalho formais no setor de turismo.

A expectativa do governo, segundo o ministro do Turismo, Celso Sabino (União), é positiva diante dos resultados recentes, como o show da cantora Madonna cujo retorno para a economia carioca ultrapassou os R$ 200 milhões.

“Estamos muito animados com os resultados do turismo brasileiro. Já passamos de 50 mil novos empregos gerados desde 1º de janeiro de 2023. E com mais hotéis, mais voos, e mais renda no bolso, o brasileiro está viajando mais e se interessando mais em conhecer o país”, comentou o Sabino, conforme reproduziu O DIA.

O PNT está alinhado ao Plano Plurianual 2024-2027, que institui 20 programas e planos setoriais, e tem como princípios: cooperação e regionalização, desenvolvimento e inserção produtiva de trabalhadores, inovação e transformação digital, além de sustentabilidade e ampliação do acesso ao turismo.

As Câmaras Temáticas do PNT serão as responsáveis por elaborar estratégias de operação participativas, com auxílio de convidados da sociedade civil e especialistas. Nesse sentido, um dos destaques da pasta é o Plano de Adaptação Climática para o Turismo, que dialoga com a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB-SP), que participou da abertura do Salão do Turismo, reforçou a importância do setor para a economia nacional. Alckmin reforçou ainda a importância da legalização dos cassinos e de outros jogos de azar, cujo Projeto de Lei (PL) 2.234/2022, foi debatido esta semana no Senado Federal.

“Existe essa discussão no Senado Federal sobre cassinos. Quero deixar a minha opinião pessoal, que já dei lá atrás, quando fui candidato a presidente. Sou totalmente favorável. Las Vegas, nos Estados Unidos, começou com cassino. E hoje as pessoas vão lá e tem entretenimento, show, música, economia criativa. Eu dou todo apoio ao setor que distribui renda e emprega muita gente“, comentou o vice-presidente.

O ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos e da Cidadania, afirmou que, com o desenvolvimento do turismo, é preciso assegurar o cumprimento dos direitos de cidadania das populações mais vulneráveis.

“Sem dignidade, respeito, equidade, o povo não tem cultura. E sem cultura, não tem turismo. Ou seja, sem direitos humanos, nós não vamos conseguir fazer o turismo que precisamos desenvolver como estratégia nacional”, comentou Almeida.

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, frisou que, através do turismo, também é possível combater todas as formas de violência contra as mulheres.

“Nós precisamos construir um país que as mulheres tenham liberdade de ir e vir. Que sejam felizes fazendo turismo e ajudem esse país de ponta a ponta. Para isso, nós precisamos estar vivas e não termos medo de sair na rua. Precisamos estar seguras e tranquilas”, disse a ministra.

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1 COMENTÁRIO

  1. Se quiser incrementar o turismo, o Brasil tem de apostar, principalmente, no turismo interno. O Brasil é um país que fica muito distante dos maiores emissores de turistas (EUA, Europa, Ásia). Por isso, a passagem aérea desses lugares para o Brasil é muito cara. Próximos a nós, há países que têm pouco potencial de nos enviar turistas (Argentina, Chile, Uruguai, etc) seja porque são países com população pequena, seja porque são países em crise, com renda decrescente de sua população. No entanto, o turismo interno no Brasil tem diversos entraves: preços das passagens (principalmente aéreas), renda baixa da maior parte da população, altos preços de hotelaria.

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