No quarto dia da campanha eleitoral para a Prefeitura do Rio de Janeiro, um dia sem rua e apenas postagens em redes sociais, com destaque para temas como segurança pública, educação e a desordem urbana na cidade. A movimentação dos principais nomes na disputa começa a definir os rumos que cada campanha pretende tomar nos próximos dias.
Eduardo Paes responde a críticas e celebra educação
O atual prefeito e candidato à reeleição, Eduardo Paes (PSD), usou suas redes sociais para rebater críticas feitas por Alexandre Ramagem (PL), adversário no pleito. Durante o recente debate da Band, Ramagem havia afirmado que o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Rio de Janeiro estava entre os mais baixos do país, mas os dados eram da época de Marcelo Crivella (Republicanos), seu aliado.
Paes visitou uma escola municipal ao lado do secretário de Educação, Renan Ferreirinha, para comemorar a alta pontuação no Ideb da unidade, destacando os avanços na educação durante sua gestão.
Ramagem continua focado em segurança, enquanto Tarcísio Mota surpreende ao abordar o tema
Alexandre Ramagem, por sua vez, manteve seu foco na segurança pública, tema que tem sido central em sua campanha. O candidato postou um trecho do debate na Band onde reforça essa pauta, embora a segurança seja tradicionalmente uma atribuição do governo estadual. Surpreendentemente, Tarcísio Motta (PSOL), conhecido por suas posições em defesa de causas sociais e direitos humanos, também abordou o tema da segurança, uma iniciativa pouco comum em sua trajetória política, o que pode indicar uma estratégia para alcançar novos eleitores.
Rodrigo Amorim critica flanelinhas
Rodrigo Amorim (União Brasil), outro candidato que tem dado ênfase à segurança, utilizou suas redes para criticar a atuação dos flanelinhas no Rio de Janeiro, um problema que ele considera grave e que afeta diretamente a vida dos cariocas. Amorim afirmou que a presença de flanelinhas é uma praga que há anos assola a cidade e que precisa de uma solução definitiva.
Marcelo Queiroz aposta em memes
Já Marcelo Queiroz (PP) adotou uma postura mais leve e descontraída, compartilhando memes em suas redes sociais, o que pode ser uma tentativa de atrair um público mais jovem e engajado nas redes.
Antonia Leite Barbosa em campanha polêmica nas redes
A candidata Antonia Leite Barbosa (PSD), conhecida por sua atuação como subsecretária de grandes eventos, tem chamado a atenção por uma campanha que mistura críticas e erros estratégicos. Em um de seus vídeos recentes, Barbosa circulou de moto por bairros da zona sul e comentou sobre a desordem urbana noturna, sugerindo que frequentadores de bares em Ipanema deveriam migrar para o Flamengo, onde, segundo ela, o problema seria menos grave. A sugestão gerou controvérsia, principalmente por dar a entender que os moradores do Flamengo seriam cidadãos de segunda classe em comparação aos de Ipanema e Leblon. Além disso, sua declaração de campanha “pobre” foi alvo de críticas, uma vez que seus bens declarados superam R$ 7 milhões.
Marcelo Calero aposta no bom humor e busca destaque na corrida eleitoral
Marcelo Calero (Cidadania), que tem utilizado as redes sociais de forma estratégica, apostou no bom humor ao postar uma imagem com o slogan “Vote bonito”, acompanhada de uma foto sua. Calero parece tentar uma abordagem mais leve para engajar os eleitores e diferenciar-se dos concorrentes em uma campanha que, geralmente, é marcada por tensões e embates.
Outros destaques do dia
Além dos principais candidatos, outros nomes também marcaram presença no cenário eleitoral. Leniel Borel, pai do menino Henry, lançou sua candidatura a vereador com o apoio de Marcelo Queiroz e lotou um evento na Barra da Tijuca. O também candidato Marcelo Monfort (PP), que já concedeu entrevista ao Diário do Rio, destacou suas propostas para o setor de turismo e eventos, um dos mais importantes para a economia carioca.
O candidato araponga ficará martelando a tecla da segurança que é atribuição do governo incompetente que ocupa o Laranjeiras. É necessário intensificar o patrulhamento nas ruas que é trabalho da PM. Comprar armas para a guarda municipal é uma falácia para atender interesses escusos.