A tradicional Feira de Duque de Caxias, que acontece em todos os domingos do ano, sofre com um crime que acontece há mais de 40 anos: pássaros, lagartos, tartarugas, macacos e outros animais silvestres vendidos sendo vendidos ilegalmente. Segundo reportagem do RJ2, os animais ficam escondidos em caixas, sacos plásticos e até mesmo meias.
Na tentativa de driblar a fiscalização, os comerciantes chegam com o raiar do dia, antes das viaturas do Ibama. O tráfico de animais no RJ não se resume a este local. Na feira de Honório Gurgel também houve flagrante do crime, mas lá os vendedores são mais cautelosos. Um deles deixava os bichos escondidos dentro do carro.
Quem cria animais silvestres também pode ser enquadrado na lei de crimes ambientais. A exceção é se os bichos forem comprados em criadouros legalizados e tiverem toda a documentação.
A prefeitura de Duque de Caxias afirmou que as ações de combate à comercialização ilegal de animais silvestres são de responsabilidade do Comando de Polícia Ambiental da Polícia Militar e da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, e que a Patrulha Ambiental da Guarda Municipal tem atuado todos os domingos, em auxílio aos órgãos.
E o poder público não age. Aliás, age sempre silenciosamente como as cobras o fazem. Sabem exatamente onde estão as casas, os becos, os carros, as vans, os caminhões nos entorno onde os animais são “criados” coitados, matados, assassinados, sufocados, espremidos. Para lá se dirige para “pegar um qualquer” e de vez em quando sob os holofotes agem “para inglês ver”. Parece coisa de político!
Isso é Rio de Janeiro! Isso é Brasil! Samba!
Sempre vou nesta feira e o mais absurdo que eu vi, foi no ultimo mês que a Polícia Ambiental estava na feira e nada fez para coibir a venda dos animais silvestres.
Há 40 anos no mesmo local, no mesmo dia, no mesmo horário…
Mais previsível do que o marido da minha amante.
Impressionante como não dão uma solução para problemas fáceis de resolver.